Alma Nova Está de casa nova http://cdz-almanova.blogspot.com/

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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Capitulo 1: Em busca de Jamiel.

Quatro homens agasalhados ao máximo que podiam para altura que estavam, a não ser um deles que estava sem o capuz, e com os longos cabelos negros entregue a ferocidade dos ventos locais, todos os outros estavam totalmente cobertos. O que mais diferenciavam-los eram os óculos de transparente, vermelho, verde, azul e amarelo.

-É oficial! Estamos perdidos! - o homem de cabelos ao vento e de óculos amarelos dizia aos outros tres que estavam logo atras deles, enquanto via um mapa rustico e antigo que tentava manter em mãos e ver com os ventos.

-Pensei que estavamos perdidos a três horas atrás? - dizia o jovem de óculos azuis que estava logo atrás.

-Não! Isso era extra-oficialmente, pois eu achava que reconhecia aquela raposa! Quem diria que eu não saberia diferenciar uma raposa da outra! -dizia o líder com óculos amarelo, coçando a cabeça de maneira cômica.

-Ele nem consegue nos diferenciar, imagine a raposas... -dizia o jovem de óculos vermelhos ao de óculos azuis. - Eu me pergunto se ele mesmo sabe onde fica essa tal Jamiel?

-Mestre! Eu tenho uma pergunta! -Levantava a mão incessantemente o jovem de óculos verdes, chamando a atenção dos seus tres companheiros mais a frente. -Quem mora em Jamiel é Jamelão?

Os três ouvintes de tal pergunta param num silêncio constrangedor, e o rosto dos jovens de óculos vermelho e azul se voltam para o homem de óculos amarelo. O tempo se tornou demasiado até que o homem mais velho se virasse e respondesse.

-Sabe que eu não lembro!

-Agora eu mato os dois! - gritava o jovem de óculos azul, sendo segurado pelo de vermelho.

-Já disse se alguém vai matar eles, vou ser eu! -dizia o jovem de óculos vermelho. -Mas se você pensar bem, faz sentido!

-Até você Demiris?! Todos sabem que os habitantes de Jamiel são os Lemurianos!

-Mas tipo... -começava a falar o jovem de óculos verdes. -O ideal eles serem chamados de Lemurês?!

-Seto, se você começa com as suas perguntas sem-noção vou joga-lo daqui de cima! -dizia o jovem de óculos azuis.

-Se for fizer isso, se jogue junto com o Rhodes, isso vai me poupar muito trabalho! -respondia Demiris.

-Ora seu... -Renam já com uma artéria pulsando forte no seu pescoço por não aturar as respostas de Demiris.

-Seu o quê?! -Demiris já apertava o punho, querendo usa-lo contra o amigo por não aturar o jeitinho certinho do amigo.

-Calma aê povo! Só foi uma pergunta! -Seto tentava apaziguar a situação, isso repetiasse desde que eles sairam do Santuário, por qualquer coisa eles brigavam.

-NÃO SE META!!! -Renam e Demiris gritam provocando eco por todo o himalaia.

-Descobri o porque estamos perdidos! -Os três se voltam esperando a resposta. -Eu peguei o mapa que guia para a cidade de El Dourado e não para a Região de Jamiel! Agora tudo faz sentido! Deveria ter uma praia ali!

Os três esquecem da briga que começaram para apenas olhar para seu mestre e pensar numa frase única: “como ele ainda está vivo?”

-Mas não se preocupem, eu acharei Jamiel! A menos que ela me ache primeiro?! Procurem um abrigo enquanto eu vou dar uma volta por ai para ver se eu acho um banheiro. -dizia Rhodes apontando para o deserto de gelo abaixo da montanha.

Os três cavaleiros olhavam fixamente para seu mestre de maneira fixa, de olhos arregalados e boquiabertos. Enquanto Rhodes, o cavaleiro sem armadura caminhava em direção do deserto de gelo que estava logo abaixo. Ambos esperam até que Rhodes desapareça na brancura do gelo. Até que ambos se entreolham e abaixam suas cabeças em decepção.

-É melhor procurarmos um abrigo e montar acampamento. -sugeria Renam aos seus dois companheiros.

-Vem cá! Quem morreu e te nomeou Athena?! -Demiris cutucava o peito de Renam de maneira acusadora.

-Será que você vai questionar tudo que eu falo até o fim dos dias? -dizia Renam.

-Não, só quando um de nós dois morrer e estivermos em infernos distantes. -retrucava Demiris. -Só quando você estiver MORTO e LONGE DE MIM eu irei concordar com o que você diz.

-Pessoal -Seto tentava chamar a atenção de Demiris e Renam, sendo falho em sua tentativa.

-Eu lidero essa equipe pois sou o mais racional e controlado, ao contrário de um ser que se deixa levar pela menor frustração. -Renam retribui as palavras de Demiris.

-Pessoal?! -Seto tentava uma segunda tentativa de paziguar a discussão, mas novamente era sumariamente ignorado.

-Ora seu facocero albino bastardo filho de mulher de menopausa, já esqueceu que salva seu rabo quando você quer dar uma de “herói”. -Demiris segurava Renam pelo colarinho da camisa trazendo-o para próximo do rosto.

-Ô Pessoooaaalll!!!

-O QUE FOI?! -Ambos visivelmente alterados gritaram para Seto.

-Nada, é que só queria avisar que o acampamento já tá montado, e sopa nos esperando! Só isso! Vamos?! -Seto com um sorriso enorme e forçado do tipo, “eu sou o melhor da equipe”.

Renam e Demiris se olham em tom de desafio e vão direto ao acampamento montado passando diretamente Seto, apenas o ignorando. Seto sem saber o que fazer para manter os dois harmoniosamente em um único lugar. Realmente aquela seria uma missão longa.

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Oito horas haviam se passado depois do subto sumiço de Rhodes a procura de Jamiel, ou de um banheiro. Demiris estava deitado olhando para o teto da caverna cantarolando algo que Seto tentava ouvir, “Imprisoned... inside this mind... Hiding behind the empty smiles...
So simple... (delinquish)... Isn't much made... Falling back into the dark...”, Demiris não conseguia passar por essa parte de da música, pois se desconcentrava com os passos sonoros de um lado para o outro de Renam.

-Já fazem mais de oito horas que mestre Rhodes não volta! -diz Renam ao sentir o peso dos olhares de Demiris e Seto.

-E já fazem mais de oito horas que eu tento cantar uma música que eu não consigo passar da primeira estrofe. -Demiris tentando lembrar do que vinha depois de “Falling back into the dark”. -E o que você quer nós façamos? Sair para buscar um cara conhecido como o segundo mais forte do Santuário de Athena, que pensa que pode reconhecer raposas? Se ele estiver com problemas ele pode se virar sozinho, e não com três projetos de cavaleiros do zodiáco como nós atrapalhando!

Renam e Seto se assombram com o raciocínio de Demiris. Era verdade, Rhodes tinha mais experiência, ao contrario deles que estavam em território hostil, e anoitecendo. Eles eram combatentes e não rastreado res. Porém, Renam viu que Demiris era o mais preocupado com Rhodes, pois deve ter pensado em sair varias vez mas foi impedido com seu próprio raciocínio e tentava limpar a mente com algo, que nesse caso era a música que ele frequentemente era interrompido.

-“Running... always running... into the distance... Stop me... before I bleed... again...” -Renam completava a parte que Demiris havia esquecido da música, que era a mesma que Rhodes cantava durante o treinamento básico deles.

-“The echos of my voice... Follow me down... The shadows I cast... Follow me down...” -Seto também se lembra dessa música e começa a canta-la em voz alta, para logo em seguida lembrar que toda vez que mestre deles cantava essa música eles começavam a ter sérios problemas! Pra que se preocupar, não era para nenhum dos três estarem vivos mesmo!

- “Deeper i'm falling... Into the arms of sorrow... Building decending... Into the arms of sorrow!!!” -Os três cantavam alto e de maneira tão cômica com gestos tão exagerados que era possível se ouvir do lado de fora da caverna.

Já fora da caverna uma sombra esta presente, vestidas por inúmeros agasalhos, que olhavam a caverna e a ouviam balburdia que ocorria ali dentro.

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Rhodes já andava a três horas, realmente ele se entretia com qualquer coisa, ele adorava aquele lugar, sua vegetação, seu ar frio, a sensação de peso que o remetia a memorias de sua infância enquanto vaga; quando derá por si começava a anoitecer. Ele se preocupará com seus discípulos, até que novamente seu olhar e pensamento foi desviado para uma raposa cinzenta, que estava parada ali diante ele.

-Finalmente te achei, você costumava sentir meu cheiro a quilômetros. Pensei que fosse capaz de me recepcionar. - Rhodes abaixava para acariciar a raposa, a mesma tinha um olhar brilhante que exalava uma inteligência humana.

-Eu te senti, mas não pude reconhecer, seu cheiro esta muito “humanizado” e você tinha companhia. -A raposa falava em um idioma que que era quase cantando. Não parecia nada parecido com os idiomas de qualquer pais. -Pensei que fossem apenas curiosos, e não o celebre treinador de cavaleiros “Rhodes, o sem armadura”.

-Quem diria eu puder enganar o “Espirito Cinzento” depois de velho. -Rhodes falava no mesmo idioma cantado que a raposa falava. -E o velhote? Como ele está depois de tanto tempo?

-Se refere a quem? Afinal, somos todos “velhotes” para você! -dizia a raposa virando a cara.

-Não os outros são velhotes, você é caquética. -Rhodes brincava até que se lembrava dos seus discípulos novamente. -Por Athena! Esqueci os moleques?!

-Soube que você treina cavaleiros de ouro, eles vão saber se virar!

-Nada, são cavaleiros de prata! Os de ouro já foram todos treinados, mas os garotos tem potencial.

Mesmo assim, venha para Jamiel comigo e de lá mandaremos alguém procura-los.

-Concordo! Espero que eles estejam bem.

Numa velocidade impressionante, ambos se deslocam para a direção oposta de onde se encontram os cavaleiros de prata.

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-The must be serenity... The must be deleveranece... Deeper i'm falling... The Building decending!!!

Os três jovens de prata acabavam de colocar suas frustrações numa animação raramente que os três concordavam. Ambos riam como na época que treinavam, sem maiores preocupações, realmente ser um cavaleiro era um fardo muito pesado. Era difícil não ficar prepotente ou distante de coisas mundanas, por isso que Rhodes era um exemplo para o santuário. Com o título de cavaleiro de ouro e não usar uma armadura, era uma coisa que nunca acontecerá no Santuário.

Pena que aquele curto momento de alegria e camaradagem durou menos do que eles esperavam. Uma forte presença aparecia na entrada da caverna, ambos pararam, muito alta e corpórea para o padrão deles.

-Quer alguma coisa de nós, amigo? -Seto se aproximava com as mão levantadas em sinal de paz. - Somos apenas...

Seto não teve tempo para completar a frase que dizia, fora pego pelo rosto pelo invasor e compactado na parede da caverna. Sua face estava sendo esmagada, enquanto lentamente a mão do invasor se fechava.

Renam seguia para o ataque, preparado para cortar a mão do invasor, mas o golpe fora aparado pela palma da mão o intruso, um filete se sangue corria, mas era da mão de Renam. O cavaleiro de prata continuava forçando a mão para tentar cortar seu oponente, mas era a mesma coisa que nada. Até que um simples movimento de pulso Renam é jogado para trás, impactando fortemente no chão.

Demiris vinha logo em seguida, conseguindo acertar um chute na garganta do agressor de seus amigos, mas fora a mesma coisa de chutar uma coluna de ferro. Sentia a perna ofensora doer muito, mas não mais do que na hora que o intruso pega a sua perna e o arremessará para perto de Renam.

Ele parecia mais uma coluna humana do que um ser vivo. Ao se virar novamente para Seto vira que suas duas mãos estavam diante de seus rostos.

-FURACÃO CEFEUS!!!

Os ventos do golpe dentro da caverna pioram a situação, pois ali funcionara com um catalizador para o golpe. Demiris e Renam também sofriam com o golpe, mas não mais que o invasor que o recebera a queima-roupa. Renam e Demiris puderam ver as roupas do estranho voarem com os ventos, mas devido a trajetória louca que os ventos faziam dentro da caverna, não puderam ver o rosto do inimigo.

Os ventos começaram a diminuir, os dois de prata sabiam que se o golpe estava os afetando também estaria afetando Seto, que além de tudo estava sendo afetado pelo próprio golpe. Ao ver os ventos se amenizarem se deram de frente com um cavaleiro. Não como eles, a serviço de Athena, mas sim com uma armadura que servia a outros deuses.

A armadura ele era enorme, de um azul profundo e transparente, não parecia ser feita de metal, mas sim entalhada de uma safira. E o seu cavaleiro correspondia a sua armadura. Um homem enorme de olhos azuis feito sua armadura e cabelos loiros.

“Uma armadura”. Renam e Demiris, se recriminam mentalmente por não terem colocado suas armaduras antes, mas eles próprios ainda não estavam acostumado com elas; e mesmo que quisessem vesti-las, não poderiam. Pois estavam em uma posição desfavorável em relação as armaduras e ainda com um amigo como refém.

-Qual de vocês é o bastardo? - perguntava o invasor aos cavaleiros.

-Acho que sou eu. - diz Demiris. -Sou o bastardo que vai te matar.

-Onde está o bastardo? -Repetia o invasor de forma dura e pesada. -Humanos não podem contra mim, quero saber onde está o bastardo?

Até que de repente surge uma segunda figura, mas esse com roupas mais leves, e uma capa que não lhe permitia ver seu rosto. O cavaleiro safira olha o recém chegado e fixa os olhos nele, esquecendo os cavaleiros de prata, e soltando Seto no chão.

-Que dia glorioso! Sinto o cosmo do bastardo e o traidor aparece, realmente é um dia glorioso.

-Ajoelhe e reverencie-me. - O recém-chegado apenas aponta o dedo em direção ao gigante Safira. Os três sentiam um cosmo muito poderoso vindo daquele homem estranho. Com apenas uma ordem aquele gigante havia se ajoelhado perante aquela figura.- E deixe os humanos em paz.

O invasor some como se nunca existe, num feixe de luz que parecia um pilar feito de um fragmento de estrela. Como se aquilo não existisse, mas a prova daquilo ter existido eram os danos causados em seus corpos.

O salvador deles começa a ir para fora da caverna.

-Espere! -Gritava Renam. -Obrigado por nos salvar!

O incógnito parava e olhava para os três cavaleiros de prata caídos e sem poder fazer nada. Renam sentia que o olhar daquele ser entrava em sua alma, vasculhando qualquer coisa que ele pense ou sinta.

-Vão encontrar Rhodes a leste, mas para vocês teram que provar que são merecedores de estar lá. E provar mesmo que incorporaram os ideias de Rhodes em suas almas.

Continua....

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