Alma Nova Está de casa nova http://cdz-almanova.blogspot.com/

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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

As Luzes que Afastam as Trevas


Tártaro. É onde se encontram os cavaleiros de ouro, mas precisamente na entrada onde uma inscrição em um grego muito esquecido corta a fé de qualquer um que chegue ali: "Aqueles que atravessarem esta porta devem perder toda a sua esperança." Mas não é isso o que os cavaleiros vieram fazer, mas sim eles vieram matar Hades, e contam com a fé deles próprios e de todas as pessoas que vivem no plano material. Mas ali só se encontram seis dos doze cavaleiros de ouro; eles são Lithos de Aries, Aurakas de Touro, Dincht de Câncer, Grael de Capricórnio, Victor de Aquário e Aurus de Sagitário. Todos eles estranham o por que seu grupo estar reduzido pela metade; mas ali não era nem a hora e nem o local para questionamentos.



Os seis cavaleiros vão em direção ao portal com a inscrição maléfica! Aurus, o cavaleiro de ouro da casa de Sagitário aplica um golpe no portão fazendo que a estrutura cedesse.



-O que pensa que esta fazendo Aurus? - diz Lithos de Aries. - Isso foi muito inconsequente.



-Lithos esta certo! Não foi honrado destruir tal estrutura. - apóia Aurakas.



-Que é isso, depois que ele morrer ele nem vai se importar! - retruca Aurus.



-Você é muito arrogante Aurus! Nem temos certeza de nossa vitória. - diz Victor de Aquário.



-Desaprovo a conduta de Aurus e não sua fé, devemos acreditar que vamos matar Hades. - diz Grael.



-Vamos logo temos um deus para matar. - diz Aurus



Dincht apenas fica olhando o monumento destruído, pelo cavaleiro de Sagitário; Lithos percebe que Dincht estava muito quieto e vai em sua direção.



-Vamos Dincht. - diz Lithos. - Ou também esta chocado com a atitude de Aurus?



-Não. - sussurra Dincht. - Se ele não tivesse destruído, eu teria feito.



-Por que? - indaga Lithos.



-Somos os cavaleiros da esperança, a esperança de toda a Terra e existência que conhecemos, isso é uma afronta direta a nós e a Athena, como se nós fossemos insignificantes demais para Hades. - explica Dincht a Lithos. - Não condene tão rápido os atos de Aurus sem uma reflexão melhorada. - ao acabar de falar Dincht vai em direção dos outros cavaleiros, deixando Lithos com seus pensamentos.



Mais a frente os cavaleiros de ouro se deparam com muitas almas com uma melancolia tão profunda quanto o Rio que estava a sua frente; este rio era tão enorme que poderia ser confundido com um oceano facilmente!



-Que lugar é esse? - indaga Grael aos seus companheiros.



-Esse é o rio Arqueronte. - diz uma voz vinda do nevoeiro do rio. -Este é o Rio que delimita o território onde os humanos podem ir sem estar no mundo dos mortos, cavaleiros de ouro. -O dono dessa voz aparece, é um barqueiro, na verdade é um espectro que esta numa pequena embarcação. Sua aparência é cadavérica!!!



-Quem é você? - pergunta Aurakas.



- Ele é Caronte de Arqueronte, o espectro da estrela celeste Espacial. Ele conduz os mortos até os domínios de Hades. - diz Lithos ao chegar junto com Dincht. - Estes que estão ainda aqui são os mortos que nada fizeram de suas vidas e agonizam com sem nenhuma punição.



-Não sabia que eu era tão famoso assim. - retruca o espectro.



-Na verdade não, Lithos nem deve saber de sua existência. - diz Victor de Aquário. -Ele deve ter lido sua mente e arrancado toda a informação necessária, não é Lithos?



Lithos acena a cabeça afirmando que sim.



-Então sabem que eu sou o único que posso levar aos domínios de Hades. Diz Caronte. -Logo, vocês não poderam me matar!



-Eis que se engana meu caro Caronte de Arqueronte. - diz Aurakas. - Veja do que os cavaleiros de ouro dessa época são capazes.



Aurakas de Touro e Grael de Capricórnio se colocam na frente dos outros cavaleiros de ouro e do espectro barqueiro aplicando seus golpes Caminho Áureo e Lamina Santa, respectivamente, abrindo um caminho até a outra margem, Caronte achava ridículo por que o próprio rio iria tomar o vão criado pelos golpes. Porém isso não acontecera, quando percebera o Cavaleiro de Aries tinha mantido o vão do golpe combinado dos outros dois cavaleiros, mas nem mesmo uma cavaleiro com uma psicocinésia tão poderosa seria capaz de manter até a travessia. Para surpresa de Caronte, novamente, o ar começa a esfriar de maneira drasticamente era o prenuncio da Execução Aurora de Victor de Aquário que congelara o caminho para que as águas se manterem.



Caronte via um milagre. Uma coisa parecida acontecera na mitologia cristã, quando Moisés abrira o mar vermelho para que seu povo passasse, mas ao contrario do que aconteceu com Moisés que contava com o auxilio de seu Deus, os cavaleiros de ouro faziam apenas sua vontade valer. Era a primeira vez que o espectro barqueiro via tal cena em várias batalhas! Ele estava assustado com o poder dos cavaleiros de ouro, ele começara pela primeira vez duvidar de sua crença para com Hades, "por que os cavaleiros de Athena são tão poderosos assim? O que eles tem que nós não temos?" Até que seus pensamentos foram cortados pela fala de Dincht de Câncer.



-Não se preocupe, não vamos mata-lo. Nossa missão é apenas matar Hades, não temos nada contra você. -fala Dincht.



-O que? -Caronte ainda não acreditando no feito dos cavaleiros de ouro. -Vocês querem matar Hades e passar ilesos? -Quando mal acabara de falar, Caronte gira o seu remo freneticamente fazendo uma especie de muro de ar para a sua proteção, ele pensara que os cavaleiros de ouro gastaram toda a sua energia abrindo o rio Arqueronte, e que era fácil fazer isso mas atravessar sua defesa era praticamente impossível!



- Preparem-se sintam a minha ira e o poder dos espectros. REDEMOINHO ESMAGADOR!!!!



O golpe de Caronte cria um vento que começa a varrer os mortos dali com a sua potencia de estourar tímpanos, mas olhando mas precisamente os cavaleiros de ouro se mantiam em pé apenas com suas capas e cabelos se movendo a velocidade do vento. O que era impossível, eles não podiam ser inteiramente humanos!!! Aurus, o cavaleiro de ouro de Sagitário põe a mão no ombro de Dincht de Câncer. Dincht levemente afirmar balançando a cabeça como se desse autorização de Aurus agir.



Aurus caminha em direção a Caronte, normalmente como se simplesmente o Redemoinho Esmagador fosse uma brisa primaveril. Caronte começa a se desesperar cada vez mais, e quanto mais seu desespero aumentava o remo girava mais e mais, na vã esperança que ele fosse levado pelos ventos. Até que finalmente Aurus chega próximo de Caronte e, então ele coloca o braço esquerdo no curso do Remo. Caronte achava que ele queria se matar, se colocar no curso do golpe era idiotice. Mas seus pensamentos mudaram quando viu seu remo se partir em pedaços no braço do Cavaleiro de Ouro.



-Esta vendo, seu poder não é nada comparado aos nossos. Seu remo nem conseguiu arranhar minha sagrada armadura. - O que era verdade, a armadura de Sagitário nem fora danificada com o impacto do golpe. -E graças a essa estupida decisão tera o que merece.



Aurus coloca seu dedo indicador no peitoral da armadura do espectro, chegando a atravessar a suplicie do espectro e tocado em sua pele. Quando Aurus sente que atravessou a primeira camada da pele do espectro ele eleva seu cosmo de maneira assustadora. Pelas costas de Caronte saem feixes de luzes que se assemelham com flechas. Aurus tira seu dedo do espectro e ao que parecia aquele dedo é o que sustentara o espectro, que agora não passava mais do que um farrapo humano.



-Este é apenas uma parte insignificante do poder de um cavaleiro de ouro, mas não se preocupe nenhuma das minhas flechas acertou seus pontos vitais, mas com certeza destruiu parte de seu sistema nervoso. - explica Aurus ao espectro. -Você nem podera se matar pois não tem força pra isso.



-Onde estão os outros cavaleiros de ouro? -pergunta Grael.



-Provavelmente estão nos seus respectivos infernos. -diz agonizando o Espectro.



-Vamos Grael, não temos tempo a perder. - diz Aurakas



E ao longe se vão os seis cavaleiros de ouro atravessando com grande velocidade o caminho feito por eles. Mas ao contrário que os que eles pensavam, Caronte não estava mentindo. Mais ao longe estavam Sidarta de Virgem, Kensui de Escorpião, Elrophin de Peixes, Arkam de Gêmeos e Naxus de Leão. Eles acordaram em frente a um grande palácio! Era o tribunal onde os mortos se encaminhavam para seus infernos correspondentes. O lugar era silencioso e frio como um tumulo.



Os cavaleiros de ouro começam a sentir um cheiro adocicado no ar, o que era estranho para eles que naquele lugar só sentiam o cheiro de morte. Logo após todos estarem em posição de ataque o dono de tal perfume aparece das sombras. Sim , como todos os cavaleiros de ouro ali presentes temiam, era um espectro de Hades. Ele era mais baixo que os cavaleiros de ouro mas tinha um olhar tão homicida quanto o de Elrophin.



-Ola, vermes de Athena. Bem-vindos ao inferno, eu serei seu guia. Sou Liori de Deep, a estrela terrestre da escuridão. -se apresenta o espectro a frente dos cavaleiros.



Mas quando os cavaleiros de ouro tenta se mexer não conseguem. Como se seu corpo estivesse em um torpor e sem consciência, apesar deles mesmo ainda a tiverem. A cada tentativa de se moverem eles sentem dores absurdas como se seus membros tivessem atrofiado também.



-O que fez conosco? -Pergunta Kensui de Escorpião.



-Esse é meu golpe, a Fragrância Profunda. Ela paralisa nervos e articulações, quando vocês pensam em se mover, até as reações químicas de seus cérebros fazem sentir dor. Vocês não podem se mover sem querer se matar. -explica Liori



-Seu golpe é ridículo. -diz Elrophin de Peixes se movendo e estalando as vértebras de seu pescoço.



-Como você consegue se mover, só em fazer isso sua mente devia ter sido destruída pela dor. -indaga Liori de Deep.



-Ao contrario de muitos cavaleiros, eu adoro a dor! Tanto minha quanto a de meus oponentes. -Fala Elrophin de Peixes. -Para mim você apenas me da um estimulo extra para lutar!



-O que? Existe guerreiros assim nas fileiras de Athena. -diz Liori espantado com Elrophin!



-Chega de baboseiras! Chegou a hora de morrer! -fala Elrophin.



Liori parte para cima de Elrophin numa velocidade impressionante! Ele acha que isso que o cavaleiro de Peixes esta blefando, pois é impossível alguém lutar decentemente com as dores da Fragrância Profunda. Liori rapidamente chega próximo de Elrophin aplicando-lhe um golpe em seu rosto, o espectro começa a rir da tranquilidade pois era mentira do cavaleiro de ouro que enfrentara! Mas o espectro ouvira levemente uma risada, vinha do cavaleiro que ele aplicara o golpe.



O sangue do cavaleiro de ouro caia no chão. O golpe havia sido violento, fazendo até um ferimento na boca de Elrophin. Mas ao contrario do que pensa, Elrophin se deliciara com o gosto de seu próprio sangue. O que chegava a ser monstruoso mesmo para o espectro!



-Obrigado espectro, mas agora devo retribuir a gentileza. -fala Elrophin.



O cosmo de Elrophin começa a se elevar, mas o brilho áureo é o que diferencia o cosmo de Elrophin de qualquer outro espectro, pois a maldade nos dois parecia ser a mesma, era perturbador para os cavaleiros de ouro ali paralisados. Liori também começa a aumentar seu cosmo, para tentar equiparar do de Elrophin, o que ele sabia no fundo de sua alma que não seria possível!



-PERFUME MORTAL!!! - O golpe do espectro é como se o perfume que ele usasse na Fragrância Profunda criasse uma forma sólida e catalizado pelo cosmo maligno de Liori! Era um golpe mortal, mas Elrophin parecia não se abater com os eventos visuais do golpe.



O Perfume Mortal de Liori atravessa Elrophin totalmente e o cavaleiro tomba morto no chão! Nem os cavaleiros de ouro ali parados e nem o próprio espectro acreditaram que Elrophin estava morto! Liori gargalha de felicidade já que aquele cavaleiro era o único que podia sair da fragrância profunda. Mas quando ele olhara o cadáver novamente, só havia uma poça de água no lugar do corpo de Elrophin!



-Acha mesmo que pode matar um cavaleiro de ouro com esse golpe? - diz Elrophin bem atrás do espectro, que no momento começa a tremer de medo. -Pois como eu disse antes é hora de retribuir o favor. TORNADO ABISSAL!!!



No momento que Elrophin anuncia seu golpe o chão abaixo deles começa a tremer, mais forte onde Liori estava, de repente um enorme pilar liquido aparece circundando o corpo de Liori. Não, ele não era feito de água mas com sangue e trevas em uma forma muito próxima da liquida! O corpo de Liori parecia de sido diluído no golpe de Liori! Quando o golpe de Elrophin terminara apenas a suplicie do espectro restara, seu corpo fora totalmente dizimado.



E os cavaleiros de ouro antes paralisados podiam agora se mover. Mas todos temiam Elrophin pois não acreditam como um ser que convoca um poder tão maligno pode lutar por Athena. Mas mesmo agora, Elrophin era um cavaleiro que jurou fidelidade a Athena, por tanto ele não deve ser julgado pela cor de seu cosmo mas sim pelos seus atos. E vão os cinco cavaleiros de ouro em direção ao salão principal do tribunal dos mortos.



Longe de todos, esta um cosmo áureo solitário porém o mais poderoso dentre todos, esse cosmo é do grande mestre Tao de Libra. Ele se encontra na beira de um abismo, uma das prisões do inferno, o precipício dos suicidas os quais todos aqueles que morreram tentam sair de um buraco eterno caindo infinitamente. Mas o Tao não parece estar sozinho, duas sombras com cosmos monstruosos estão do outro lado; Tao presume quem é pois já os enfrentara uma vez mas não sozinho.



-Temem tanto os humanos? -diz Tao de Libra. -Pensei que eu iria me livrar dos juízes primeiro, mas pelo jeito vocês serão meus primeiros adversários.



-Blasfema humano contra duas forças que nenhum humano pode escapar? -diz uma das sombras. -sono e a morte.



-Pessoalmente eu parei de dormir a muito tempo e eu nunca morri. -ironiza Tao



-Boa piada humano, mas você tem razão dos doze que adentraram aqui, só você representa alguma ameaça. Tanta que chamou a nossa atenção de nós dois, sinta-se honrado por fazer que os deuses prestassem atenção a seus atos. -diz a outra sombra.



-Humph. Chega de papo, isto é uma guerra santa e não terapia. Vamos a luta. - diz Tao.



-Pressa de morrer humano? - diz a primeira sombra.



-Não mesmo, apenas quero fazer o menor número de vitimas inocentes, e quanto mais rápido eu matar Hades sera melhor. -fala Tao.



Tao de Libra começa a elevar seus cosmo de forma impressionante como nunca visto por ninguém antes. Parecia um lindo por-do-sol no mundo das trevas, as duas sombras também tiram seus mantos: eles eram Hypnos, o Deus do Sono e Tanathos, o Deus da Morte; os servos de Hades desde do começo dos tempos. E também começavam a elevar seu cosmo, ali no vale dos suicidas seria uma das lutas que definiria o destino da Guerra...


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