Alma Nova Está de casa nova http://cdz-almanova.blogspot.com/

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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Prenuncio de Uma Nova Era

O eclipse está quase completo no plano material, o mundo todo comemora o acontecimento, mal sabendo da guerra que poucos tentam salvar a vida de muitos. E no castelo de Ônix, que na verdade é o castelo de alguma família nobre que não existe mais, esta Altair que acaba de acordar. O jovem cavaleiro de bronze não entende muito bem o que acontecerá, sua memoria estava turva. O que era muito estranho, tudo que ele lembrara foi das terríveis mortes que o maldito Quimera fizera em sua estadia e de algumas poucas lutas que ele fizera no portão leste do Santuário.



Sua memória não está muito bem também, afinal ele nem sabia o porque dele estar ali. Na verdade ele sabia que vinha atrás de algo, mas que agora não estava claro; estava num lugar alto, numa torre. Não entendia o porque... Mas esquecerá suas duvidas quando vira seu amigo, Lucian de Fênix morto, ali inerte e sua armadura intacta, montada ao lado dele e parecia vigiar o corpo de seu cavaleiro. Sua memória parecia clarear, eles lutavam contra um espectro ali, mas qual? E a espada?



A cada vez que a o pensamento sobre uma espada vinha a sua mente, era como se sua mente fosse explodir por não aceitar aquela informação. Mas não era momento para aquilo, talvez isso seja resquisicio de uma cisma dele. Não seria a primeira vez que uma pessoa cismasse com algo.



Altair olhava para o eclipse de trevas e chamas que se formava acima de sua cabeça, e pensava se os cavaleiros de ouro e os de prata conseguiriam matar um deus. Por mais que a idéia parecesse impossível, os cavaleiros de prata tinham um olhar tão confiante que tirava a duvida de seu coração. Queria ele ter aquele olhar...



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No Santuário, onde de presença vivas estão somente a amazona de Andromarca Lucrécia, e o traidor Daisuke no Salão do Grande Mestre. Olhando para tantas morte, eles não esperam que todas essas batalhas tenham sido em vão...



Daisuke lembra das palavras de Elrophin a ele, que iria proteger Kensui com sua vida, assim como ele fizera com ela. Cada vez mais o cavaleiro que rejeitou seu oficio se odeia por deixar sua familia ir para o inferno, possivelmente ele nunca mais veria nem Kensui e nem Elrophin.



Lucrécia que havia acabado de orar para que Athena trouxe Demiris, Renam e Seto; de volta para ela vivos. E se incomodava com a incerteza que sentia vindo de Daisuke, ela sabe que no final das contas ele esta colhendo o destino que plantou. Talvez os deuses punissem aqueles que fugissem de suas responsabilidades e de seu oficio...



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E num cenário de morte, os cavaleiros de prata acordam com suas armaduras reconstruídas. Cansados, mas parecia que a própria armadura dava parte de seu cosmo para seus respectivos cavaleiros. Demiris, Renam e Seto olhavam suas armaduras com um estranho sentimento de duvida, pavor e alegria. Afinal, seus golpes máximos também visavam em transformar suas armaduras em cosmo para seus ataques. Pelo menos elas deveriam estar semi-destruídas.



-Será que somos imortais, pensava que era só o fênix que tinha essa habilidade!-Seto não acreditava ainda percebera que eles só tinham o sangue seco em sua pele, não mais as feridas.



-Não... -dizia Renam. -Já ouvi uma história dessas, que armaduras só podiam ser revividas por duas maneiras, por sacrifício humano ou mesmo sangue de deuses.



-Tudo bem babaca, mas quem iria nos trazer de volta a vida? Afinal, eu dei todo o meu cosmo no Universo Destrutivo para que parte da armadura restasse; e aposto que vocês fizeram a mesma coisa!



O que era verdade, os três deram suas vidas nos seus respectivos ataques para poupar as armaduras. Já que os cavaleiros se sentiam culpados por sempre depender de suas armaduras que também eram vivas. Era a única coisa que eles poderiam fazer, se sacrificar para salvar as armaduras.



-Esqueçam isso, devemos ir para onde os cavaleiros de ouro foram para ajuda-los. Afinal é a nossa missão! -Renam tinha o mesmo questionamentos que seus amigos, mas seu senso dever era maior que tudo, inclusive que seu amor próprio.



-Você veio auxilia-los. - diz Demiris se levantando. -Eu vim pra pregar fazer a grande e maior irônia do mundo! Matar o deus dos mortos!



-E lembrem-se das palavras de mestre Rhodes, “somos tão poderosos quanto os cavaleiros de ouro”, é o momento ideal para provar isso não? -diz Seto que causa um sentimento negativo ao trio de prata; pois o destino fatídico de Rhodes era ser um espectro. Logo o cavaleiro sem armadura. O ódio deles por Hades aumentava, pois eles obrigaram a matar a figura paterna dos três.



-Por Rhodes!!! -Os três dizem se olhando, não era mais um dever de salvar. Era algo algo pessoal, eles iam fazer Hades sofrer provar a ira humana!!!



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Na Yomotsu Hirasaka, a alma de Grael de Capricórnio estava caminhando sem vida alguma, numa marcha fúnebre a sua própria morte. Apesar de andar em direção ao “fosso dos mortos” trazia consigo um pouco de consciência; sabia que seria melhor sua morte e que se os cavaleiros de ouro vencessem, ela não teria sido em vão. E ele carregaria um demônio com ele próprio, o ser que amaldiçoava a excalibur seria morto.



-Se render assim a morte Grael? Então é assim que os meus sucessores se comportam? Isto realmente é lamentável. -diz uma mulher linda porém diabólica, que estava sentada sobre uma rocha, com a mesma armadura de Grael, a armadura de Capricórnio! -O que houve com o senso de dever pétreo dos cavaleiros de Capricórnio? Eu pelo menos tinha, vejo que isso foi perdido.



-Um demônio querendo negociar minha alma, eu já deveria estar esperando por isso, nem sei o porque de minha surpresa. -Grael continuava a sua caminhada sem olhar para Nêmesis.



-Errado, não sou um demônio. Demônios são os espectros de Hades. Prefiro me considerar o demônio dos demônios, mas você desistiu assim de salvar a humanidade? Delegando o seu serviço a outros? -Nêmesis começa a andar ao lado de Grael sabendo que como todo os regidos por sua constelação são obstinados.



-Eu mais nada posso fazer, eu morri para que você derrotasse aquele juiz. Nosso serviço esta acabado, e vamos morrer os dois juntos. Assim você não terá mais um caminho para que volte a vida. -Grael esta firme em sua decisão, ele decidira isso quando cometeu suicido, uma das maiores desonras para um cavaleiro.



-E porque você acha que me mantiveram presa na excalibur? Foi a pedido meu, Athena não queria que alguém como eu ficasse em suas fileiras, pedi a ela que fosse usada como arma então; e agradeço muito ela por isso, e agora tanto a minha missão quanto a sua estão prestes a ser inuteis por uma decisão mais fácil. -Nêmesis começa a falar com agressividade. -Tudo que eu quero é fazer algo inétido em toda a existência. Matar um Deus.



-Então é isso? -Grael sai da fila dos mortos e aponta a sua mão direita como uma adaga no pescoço de Nêmesis. -Então una-se sua alma a minha, assim poderei controla-lá.



-Então você que se unir sua alma com a de um demônio? -Nêmesis pergunta, pois se ele não aceitar isso de coração ela não poderá unir suas almas em uma só.



-Não quero me unir ao demônio, mas sim com o demônio dos demônios. Tudo que quero também é completar minhas ordens, que são a de matar Hades. -ao falar isso, Grael não mostra mais os olhos dos que caminham para morte, mas sim com um olhar tão afiado quanto o de seus golpes.



Agora sim, as almas tinham uma ligação, tinham um elo de se mantar unidas. Pelo simples desejo de ver o sangue divino escorrer pelas suas lâminas...



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A batalha dos humanos contra Hades continua, cinco sombras se reunem com mantos que se camuflam na escuridão do Tartaro, o lugar que eles se encontram. A única coisa que as diferenciam são seus olhos.



-Tem certeza que os peões vão sobreviver? -diz o vulto de olhos vermelhos, com o tom de sua voz como a força de chamas queimando arvores, num tom realmente nervoso. -Afinal esperamos muito tempo para que as peças certas estivessem em seus lugares.



-Atuei muito tempo como guia para os três, duvidam que eles se percam, ou que morram. -diz o vulto com os olhos purpuras, uma voz obsessiva que parecia querer saciar sua vontade, seja lá qual ela fosse. -Mas acho que May se exaltou quando o cavaleiro de águia dela se feriu.



-Idiota, ele é realmente necessário em nossos planos mais para frente. Uma das principais peças. -diz May com seu globo ocular totalmente azul.



-Mas era necessário mesmo lançar a espada de nosso mestre? -diz o vulto com uma voz feminina muito sedutora e pausada.



-Esqueceram que quem planejou a libertação dele fui eu? Vocês não tem esse direito! -grita May intensificando o seu olhar azul!



-Lembresse que eu ainda sou o líder. -diz o vulto de olhar rubro.



-Será que vocês esqueceram de nossa missão? -diz o vulto de olhar amarelo com um tom cortante.

-Tem razão, essa vai ser uma era nova! A nossa era! - diz May

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