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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Capitulo 1: Começos

No momento exato em que a constelação de Câncer se coloca em um ângulo de 90° graus com o salão do grande mestre esta havendo uma celebração solene. O momento em que um cavaleiro condecorado a vestir a sagrada armadura do zodíaco mas apenas os cavaleiros de signo de ouro tem tamanho privilégio. Num momento trágico de morte de alguns cavaleiros, era comemorada também a chegada de outros. Ajoelhados estão um casal: o jovem tinha cabelos loiros e olhos de um azul profundo, ele era Hector o substituto treinado pelo finado cavaleiro Faremyr de Sagitário, e a jovem de mascara dourada e cabelos lilás Clair, treinada pela finada amazona de Celine de Câncer a ser sua sucessora.

A sua volta estão os cavaleiros mais poderosos que as armaduras já portaram: Tiberius de Touro, Sandoram de Capricórnio, Alexander de Leão, Livea de Aquário, Valaris de Peixes, o cavaleiro cerimonial Sidarta de Virgem e o Grande Mestre do Santuário Tao de Libra.

-Eu, o cavaleiro cerimonial Sidarta, o protetor da casa de Virgem apresento aqui, os antigos appendex de Câncer e de Sagitário. E que com esforço, honra e glória mostrados a nós, deixam de ser meros aprendizes e passam a se tornar mestres; deixam de ser soldados para se tornarem deuses com corações humanos, deixam de ser subalternos para serem nossos iguais. A partir de hoje vocês se tornam cavaleiros de Athena, os mais poderosos entre eles, se tornaram os cavaleiros protetores das doze casas dos signos áureos.

-Eu como mestre do Santuário saúdo vocês cavaleiros de ouro, vocês chegaram aqui graças aos seus próprios esforços, graças aos seus mestres e graças as suas constelações. Mas tal honra vem com o maior fardo que vocês teram. Proteger este mundo contra todo mal e amar Athena mais do que suas próprias vidas, com fins quase que mortais e talvez com covas sem restos mortais. Estão dispostos a fazer tal sacrifício?

-Sim, nós aceitamos nosso fardo e nosso destino honradamente. Nossa existência é para manter a paz na terra e acima de tudo, proteger cada vida humana custe o custar. Mesmo que nossa memória seja suja pela eternidade, mesmo com um fim inglório, pois nós somos os cavaleiros do zodíaco, os cavaleiros da esperança, os defensores de Athena. -Hector e Clair recitam o juramento como se fossem apenas uma só pessoa sem ao menos olhar para qualquer direção que não seja o chão.

-Pois bem, com toda a autoridade concedida por Athena a mim, eu o Grande Mestre do Santuário Tao, o protetor da casa de libra condecoro você Clair, como a nova protetora da quarta casa do zodíaco, regida pela constelação de Câncer; e você Hector, como o novo protetor da nona casa do zodíaco, regido pela constelação de sagitário. -Neste momento o Alexander de Leão e Livea de Aquario deixam as caixas de pandora respectivas de seus cavaleiros ao lado deles.

A cerimonia termina com o trajar das armaduras santas de Câncer por Clair e de Sagitário por Hector. Sidarta de Virgem e Tao de Libra se retiram para a estatua de Athena pois era o momento de festejo dos recém-ordenados cavaleiros de ouro, mas um momento de preocupação para os dois cavaleiros mais antigos do sobrevivente Santuário.

Após a saída de Sidarta e Tao, Livea abraça Clair de uma maneira tão brusca que quase chega a derrubar Clair. Livea apesar de ser amazona da casa de Aquário não possui a frieza tipica de seus antecessores, mas que não se entenda que seja sinonimo de fraqueza. Com seus cabelos longos e azuis preso em um rabo de cavalo ela chega a ser considerada a dama da morte branca. Mas ela esta feliz por ser Clair a passar pelos desafios para ser a nova amazona de câncer. Clair esta meio sem jeito mas aceita o abraço de boas-vindas de sua companheira.

Hector já comemora com sua esposa e seu filho de quatro anos no colo, o qual ele não pode ver nascendo pois estava nas provações para ser o cavaleiro de Sagitário, o que talvez pra ele tenha sido uma das maiores provações. Alexander tentava ver a criança a qual Hector falava tanto, já que era pensando em sua esposa Dainah e em seu filho Aurus que ele mantia as forças para lutar.
Tiberius e Sandoram conversam sobre as novas aquisições do Santuário e por que o jovem Dimitri se negou a ser o cavaleiro de escorpião, e com a frequente insubordinação de Rhodes de faltar a esses eventos solentes, já que correm boatos que ele foi visto próximo ao Santuário. Valaris apenas observava a cena e pensando em retratar num quadro como presente de boas-vindas aos cavaleiros recem-ordenados.

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Depois de algum tempo, nas escadarias entre a casa de peixes e o salão do grande mestre estão fugidos de todas aqueles festejos, Clair e Hector, que queriam que o mestre Rhodes estivesse em sua cerimônia, mas que não foi possível. Essa talvez fosse a única chance de conversa que eles teriam, pois não entrava muito bem em sua cabeça serem os novos cavaleiros de ouro.

-Seu filho é lindo, é a cara da mãe... pelo menos é verdade o que dizem, pai feio faz filho bonito. -diz Clair com um humor meio que fora de ora, já que ela mesma não se permitia isso.

-Não gosto daquela criança. -diz Hector cortando o assunto como uma flecha.

-Vocês homens me dão nos nervos, vai falar o que? Que a aquela santa mulher te traiu?

-Ele é meu filho, nisso eu não tenho duvidas, mas sinto algo de podre em sua alma, algo que eu não gosto.

Num movimento rápido, Clair torce o braço de Hector numa fração de segundos com o braço esquerdo e o imobiliza no chão.

-Seu babaca, você só não assumiu a idéia ainda de ser pai! O que será que as provas de ser um cavaleiro de ouro lhe deixaram louco??

O rosto de Hector se enche de raiva e num movimento brusco agarra o pescoço de Clair, com o mesmo braço que estava imobilizado e a impacta no chão com toda a sua força. Clair não consegue respirar direito, e ouve ao pé do ouvido a voz de Aurus dizendo:

-Eu disse que eu sinto algo estranho e mal vindo do meu filho, mas meu filho ainda continua sendo MEU filho se não percebeu Clair. Não se meta em meus assuntos pessoais e nem com a minha familia.

-Que agarramento é esse nas doze casas? Hector pelo que eu me lembre você é casado... -essa voz era muito familiar e muito oportuna para a situação. Era a voz do cavaleiro de ouro sem armadura, o mesmo cavaleiro que treinou ambos para os teste de cavaleiros de ouro. Era Rhodes.

-Mestre Rhodes, não é isso que o senhor esta pensando. -diz Hector com a cabeça baixa.

-Levante essa cabeça homem, eu que deveria prestar reverencia a você cavaleiro de Sagitário. -diz Rhodes abraçando Hector como um filho. -E você Clair? Vem cá me dá um abraço, ou eu não faço o seu tipo?

Clair prontamente sem argumentar vai ao encontro de Rhodes para abraça-lo, mas mesmo que quisesse questionar não poderia pois quase morrera estrangulada por Hector, e estava sem voz. O abraço que dá em Rhodes é forte, pois ele é o mais próximo de pai que tiverá, e sua mãe adotiva estava morta, a amazona Celine de Câncer.

-Pois bem crianças, podem me levar ao Tio Tao? -diz Rhodes bagunçando o cabelo dos dois como se fossem crianças de dois anos.

-Não acha que deve ter mais respeito com o Grande Mestre, Mestre Rhodes. -diz Hector.

-Eu com aquele velho senil? Faça-me o favor, ele só fica lá no Salão de Athena dizendo, Rhodes treine este cavaleiro, Rhodes não mate esse, Rhodes quantas vezes eu te disse para não deixar a tampa do banheiro levantada! Será que uma armadura de ouro deixa seu dono arrogante? Gostaria de saber... -diz Rhodes de uma maneira tão engraçada que Hector e Clair riem esquecendo de sua eventual discussão. Mas era um fato que Rhodes mesmo sem armadura era considerado um cavaleiro de ouro pelo próprio Grande Mestre, mas o fato que ele não usava nenhuma das oitenta e oito armaduras do santuário, mas seu nível de poder era maior de que qualquer cavaleiro de ouro. -Me façam o favor grandes cavaleiros de ouro e me ajudem a carregar essas caixas.

Rhodes carregava quatro caixas de pandora, com as armaduras de Terêncius, Gladius, Cefeus e Andromarca. Todas armaduras de prata, mas não era o dever de Rhodes, o cavaleiro sem armadura, treinar a geração de ouro? Mas nem Clair nem Hector se atreviam a fazer essa pergunta. Pois eles nem imaginavam a extensão de seus poderes. Ambos pegam duas caixas cada, deixando Rhodes ir mais frente porém Rhodes conversava com eles durante todo o caminho. Como se quisesse saber de toda a vida dos dois, mas os dois cavaleiros de ouro sabiam que ele não queria que ambos se digladiassem aos pés das doze casas.

Ao chegar os outros cavaleiros de ouro se entretiam com conversas amigáveis e dando atenção a Daylah e ao seu filho quando sentiram a presença de Rhodes, todos presentes, desde os cavaleiros de ouro aos serviçais que cuidavam da comida se ajoelharam em sua presença. Rhodes frisa uma de suas sobrancelhas numa cara de estranhamento muito cômica, e fala baixo "é por isso que eu não apareço aqui".

-O que faz aqui, mestre Rhodes? -pergunta Tiberius de Touro, mas mesmo ajoelhado parece que ele esta preste a atacar o convidado.

-Quantas vezes eu já mandei vocês pararem com essa mania. Somos iguais, ou melhor, quem deveria estar ajoelhado sou eu, pois sou meramente um agente do Santuário, um cavaleiro sem armadura, e vocês são a elite dourada do Santuário. Por favor né? -diz Rhodes de maneira parecer uma bronca, mas seu jeito extrovertido mais vez aqui uma risada geral. -Pois bem, levem-me ao seu líder.

-Deixe que eu faço isso. -diz Sidarta de Virgem saido das cortinas do quarto de Athena que ainda não reencarnara naquela época.

-Ora, ora Sid, deixe este mal-humor de lado. Acho que os anos de paz estão de deixando rabugento. -diz Rhodes reconhecendo o antigo companheiro de batalhas.

-Mas respeito comigo Rhodes, o cavaleiro sem armadura. Lembre-se que sou Sidarta de Virgem, o protetor da casa de Virgem. -diz Sidarta sendo irredutível a postura desleixada de Rhodes, para que esse comportamento não fosse regra entre os cavaleiros de ouro.

-Sim, Sidarta de Virgem. -diz Rhodes ficando muito sério e se ajoelhando na presença do cavaleiro de Virgem.

-Venha comigo agora! -diz Sidarta num tom ríspido. - E cavaleiros de ouro, vão para as suas respectivas casas.

Conta-se a história que Rhodes e Sidarta são sobreviventes da guerra contra os cavaleiros babilônicos. Ambos foram irmãos-de-guerra, mas essa história é seriamente condenável pois os dois se odeiam mutuamente. Os dois cavaleiros mais importantes de todo o Santuário se odeiam. Para os jovens cavaleiros de ouro isso era muito estranho. O cavaleiro sem armadura e o cavaleiro cerimonial rivais? Mas isso certamente não era problema dos cavaleiros de ouro ali ajoelhados.

Todos começam a descer as escadarias, até que Clair lembra que mestre Rhodes deixara as quatro urnas das armaduras de prata lá, apesar de ser o lugar mais protegido do Santuário, não seria bom deixar as urnas expostas, e também seria um ótimo motivo para ela conversar com Rhodes mais uma vez, já que ela não dera uma palavra com ele.

-Clair! Onde você vai? - pergunta Livea de Aquário ao ver que Clair esta voltando ao salão de Athena.

-Deixei algo lá! Pode ir que depois eu passo na casa de Aquário. -diz Clair.

Livea sabe que Clair esta aprontando algo, mas ela já esta bem crescida pra medir seus atos, e ela mesmo sabe que a certas coisas que não se precisa de companhia. Hector que esta um pouco a frente de Livea olha discretamente para Clair mas seus olhares ainda se cruzam, mas Hector volta a sua caminhada indo em direção a casa de Sagitário...

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