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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Espirito que Nunca Morrem.


-É tudo que vocês podem fazer? -diz Aquila pisando na cabeça de Demiris; Seto e Renam caídos mais a adiante. -Vocês não são precisamente aquilo que eu esperava, mas ainda merecem aplausos por conseguir chegar no inferno e eliminar espectros de poderes regulares, mais ainda por terem alcançado o sétimo sentido plenamente.

Demiris levanta bruscamente empurrando o Aquila, mas não o fere em nada, Aquila apenas salta e desce de maneira suave ao chão. Demiris está sagrando muito, seus ferimentos são fundos e sente dormência em sua perna esquerda, possivelmente estava quebrada. Logo após Demiris se levantar, Renam e Seto também se levantam, eles não estão nem melhores ou piores que Demiris. Seus golpes até agora não tiveram eficiência alguma, pois além de Aquila ter um cosmo monstruoso, ele tem a face de Rhodes, a pessoa mais próxima de um pai que eles tiveram, mas eles sabiam que não era o momento de fraquejar.

-Ainda conseguem se levantar, e com olhos tão determinados? Vocês cada vez mais sobem em meu conceito.

-Cala essa boca seu idiota!!! -Demiris grita com raiva. -Você mancha a reputação e a honra de nosso mestre com essa alma podre de bosta! Não me interessa se você é juiz ou advogado ou promotor do inferno!!! Agora você vai se fuder e depois de você vai ser aquele viadinho do seu patrão que se esconde atrás dos machos dele!!!

-Acha mesmo que vai nos matar? -diz Seto em tom de ironia. -Se nem mesmo Rhodes nos matou durante o treinamento, não vai ser um inútil que vai faze-lo.

-E você cavaleiro de Gladius? Não vai soltar nenhuma bravata de virada de jogo?

-Não. -diz Renam. -Não tenho o costume de falar com cadáveres.

Os três cavaleiros correm em direção a Aquila que aplica seu golpe, O Vôo da Garuda. Golpe o qual faz os três cavaleiros voarem em direção ao céu, que ao longe se parecia três estrelas. Aquila dá as costas para o campo de combate e vai em direção ao vale dos suicidas para conferir o cadaver do cavaleiro de ouro de libra e dos deuses-gêmeos Hypnos e Tanathos, mas ele sussurra algo.

-Um. -Seto cai no chão no mesmo momento.

-Dois. -Renam cai.

-Três -Demiris cai.

-Pensei que um golpe não funcionava duas vezes com o mesmo cavaleiro, mas já é a quarta vezes que uso o vôo da Garuda. -diz Aquila sem para de andar, e não olhando para trás. -Mas para que me preocupar, talvez o "matador de deuses" ainda esteja vivo.

-Aonde pensa que vai? -Aquila para de caminhar e vê os três cavaleiros de prata se levantando do golpe. Quatro Vôo da Garuda não foram o suficiente para mata-los, era incrível, porém mais incrível ainda era que as suas armaduras não haviam sido quebradas ainda, apresentavam rachaduras sim, mas não perderam nenhum estrutura principal.

-Sua vontade é admirável, mas seu bom-senso não, cavaleiros de prata.

-Nós só vamos morrer quando pregarmos sua bunda no chão, junto com todo o resto! -diz Demiris

Aquila via que por mais que ferisse os seus corpos as armaduras bloqueariam seus ataques, e enquanto tivessem vontade de lutar se levantariam, mesmo depois de mortos. Era possível ver nos olhos dos três cavaleiros, mas como? Sua deusa nem renascera, o mundo que Hades iria criar não haveria diferença entre mortos e vivos. De onde tiravam todos esses poderes?

-Vejo que não posso quebra seus corpos, mas então quebrarei sua vontade cavaleiros de prata. ILUSÃO GALÁTICA!!!

Um vento espiritual parecia arrancar suas almas e suas mentes. Era como o Vôo da Garuda, mas de maneira que deixava o corpo intacto. Os três gritam de dor, uma dor insuportável e caem inconsciente. Aquila não acredita que existam esses tipos de cavaleiro, e temem que os cavaleiros de ouro tenham esse nível de determinação. Se for assim, os outros juízes estariam em dificuldades. Porém Aquila sente um cosmo tão intenso e demoníaco que nenhum dos servos de Hades tem na direção de Midas, mas na direção de Adammyr esta tudo calmo. O espectro de Garuda continua indo em direção ao vale dos suicidas para ver os cadáveres, mas novamente interrompe sua caminhada.

-Será que a determinação de vocês é tão forte que tornam vocês zumbis de combate? -diz Aquila sem se virar para trás, mas já sabendo que os três cavaleiros de prata estavam de pé.

-É como Demiris disse, não vamos morrer até pregar sua bunda no chão de tanta porrada. -diz Seto. -Por tanto, vem aqui e nos poupe o trabalho de ir até ai. Vem cá apanhar vem.

-Acho que a nossa ultima luta aqui não? -diz Demiris para seus dois companheiros.

-Você dizendo isso Demiris? Isso é um sinal que vamos morrer mesmo. -diz Renam com um sorriso que normalmente estaria no rosto de Demiris.

-Tô achando muito graça Renam. -diz Demiris. -Seto, consegue distrair esse cara?

-O que você não me pede rindo que eu não faço chorando? -diz Seto.

-Nós no inferno, em frente ao cara que esta nos fazendo pagar por cada pecado e vocês ainda tem coragem de rir da minha cara? Melhor que eu faço é morrer mesmo. -diz Demiris

-Já estamos no inferno mesmo, o que temos a perder? -diz Renam.

-Ele tem razão -diz Seto.

-Bem, então até nosso próximo encontro... -diz Demiris.

Aquila espera pacientemente pois sabe seus poderes são suficientes para derrota-los. E ele respeita o código do guerreiro. Que não o permite atacar enquanto eles se despedem um do outro, talvez esse fosse o ponto fraco de Aquila e seu maior erro. Os cavaleiros começam a elevar seu cosmo superando de longe seus limites e começam a falar como se fosse uma prece de despedida e agradecimento sem ao menos perder a esperança de sobreviver:

"Que os ventos soprem leve em teus ombros

Que o Sol brilhe cálido sua a tua face.
E as chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu te veja de novo,
Que Athena te guarde na palma de Sua mão."

O corpo de Aquila estremece por inteiro, ele esboça um sorriso de alegria mesmo temendo o que iria acontecer agora. Não era ele que estava sorrindo, mas sim o corpo dele. Era Rhodes que ainda estava lá.

As correntes de Seto pareciam se fundir a sua armadura, lhe dando uma forma quase aerodinâmica. E cobrindo mais ainda seu corpo, chegando também a formar uma mascara deixando apenas seus olhos amostra. As corrente de ar pareciam formar também pequenos tornados em seus braços e em suas pernas como se ele todo fosse uma arma. Um misto de braco com azul agora é a formação de sua armadura.

Já Renam estende a mão direita para o lado, como alguém que pega algo, sua armadura começa a sair de seu corpo tomando sua forma original, uma espada reta mas de tamanho monstruoso, o qual Renam levanta agora acima de sua cabeça. Ao que parece todo o cosmo de Renam começa a fluir e se acumular na sua espada\armadura, mas também grande parte dele era criado para uma barreira. Como uma dança de energia dourada solta pelo ar.

Demiris segurava sua mão direita com a esquerda, direcionando para Aquila. Estrelas começam a surgir de seu cosmo, como todo um universo. A pupila e a iris de Demiris sumiam, deixando no lugar um brilho equivalente a estrelas que produzia com seu cosmo. Sua armadura começava a se transformar parte das estrelas que se formavam.

Aquila não sente mais que estava no Tártaro, mas sim jogado no próprio universo primordial, com rajadas de energias cósmicas e criadoras passando por seu corpo, estrelas se formando ao seu redor e um vento frio e cheio de ódio. Era como se toda a existência sobre esta dimensão fosse criada unicamente para destruí-lo. Era a primeira vez que Aquila tremia tanto assim. Nem mesmo a presença de Athena em outras gerações colocavam com tanto medo. E agora, o corpo que ele tanto se orgulhava não respondia aos seus comandos na mesma hora.

Mas nesse tremor que Seto começara a atacar, agora não eram só seus ataque que superavam a velocidade da luz, ele próprio a superava. Atacando Aquila numa velocidade que não tinha igual, mas não era só ele que atacava, as correntes de ar também atacavam de maneira independente, como se estivessem vivas. A própria suplicie de Garuda estava se desfazendo, não havia defesa para isso. Em nenhuma época Aquila vira isso.

Mas por um breve instante o ataque cessa, e Aquila vê que o cavaleiro de Cefeus esta parado no ar, voando. Mas as correntes de ar agora eram muros azuis, não quando Aquila olhara a sua volta, na verdade era uma redoma. Com variações pontiagudas, como se fossem estalactites. O corpo dele não respondia mais a nenhuma de suas ordens. Era o fim de Aquila, as estrelas que rodeavam o lugar se concentraram em um único foco, a mão direita de Demiris. A energia de Renam agora era toda de sua lâmina. E sem poder fugir graças a redoma de ar denso que Seto fizera.

-IRA DE ZÉFIRO!!!

-UNIVERSO DESTRUTIVO!!!

-LÂMINA PERFEITA, CORTE DO VÁCUO!!!

A energia dispara contra Aquila de Garuda e sentida pelos cavaleiros de ouro! Os cosmos sentidos não são reconhecidos por eles, mas são equivalentes aos deles, ou talvez maior!

Após o ataque os três cavaleiros de prata estam em pé e Aquila esta no chão, sem armadura e morto, mas seu corpo estava quase que ileso, a morte era certa, mas em respeito ao seu mestre eles não destruiram seu corpo. A armadura de Cefeus se desfaz em correntes, mesmo as partes que não eram, e ele cai desmaiado. Renam encrava a armadura de Gladius no chão e também cai desmaiado. Demiris com sua armadura parcialmente consumida olha para o cadáver e diz: -Eu não falei... eu preguei sua bunda no chão, otário. E também cai desmaiado.

Mas naquela cena de destruição, uma pessoa se mantia de pé carregando outra no ombro

-Parabens, Demiris de Terêncios, Renam de Gladius e Seto de Cefeus. Vocês lutaram até o fim, não merecem morrer agora!

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