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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Chegada ao Campo de Flores

Lithos acorda, esta num lugar totalmente diferente que do Tártaro, o lugar tinha mais flores que a própria terra tinha. Construções ao longe equivocam templos gregos que parecem ser atualmente construídos.



Ao seu lado esta Dincht desmaiado, Ela não acredita. Dincht conseguiu vencer os tres espectros e abrir o muro das lamentações, sem ao menos sua ajuda. Com toda a certeza ele é mais forte que seu mestre, o cavaleiro Sidarta de Virgem. Que por acabar de lembrar disso, ela não sente o cosmo de nenhum dos outros cavaleiros de ouro.



Ela larga os seus pensamentos parnasianas e lembra de sua missão, ela prefere deixar Dincht descansando mais um pouco. Ela fica mais calma, pois ao que parece só Hades esta vivo mesmo, pois no Grande Mestre Tao, venceu Hypnos e Tanathos. Então o único desafio ali seria o próprio Hades. Mas Lithos não sabe se é mais prudente esperar os outros cavaleiros ou continuar sem eles; Enquanto isso, ela procura algum ferimento grave no corpo de Dincht, e repara, e repara que ele só parece estar exausto mesmo, mas repara também que ele é lindo sem aquela mística de ser mais poderoso, que ele é na verdade um homem normal.



Uma brisa nesse momento ate sobre eles, mas nada que pareça um ataque ameaçador, seria uma presença equivalente a de Athena. “Estaria Athena aqui?” Pergunta-se Lithos mentalmente, ao longe ela vê uma mulher mais jovem que ela.



Mas essa que vêm ao longe é seu oposto, Lithos com seus cabelos auri-verdes, e com armadura de batalha parecia estava deslocada naquele cenário. Já a mulher que via ao longe poderia se esconder naquele campo, se não fosse aquele cosmo enorme. Com cabelos em um tom violeta único, e vestido em tons florais e uma pele corada. Ela sim pertencia aquele local, mas quem seria ela?



-Amazona de Aries, porque está aqui? -sua voz era doce, calmante e sutil, seria ela uma das ninfas citadas na história. - Não vê que sua luta é inglória e impede o objetivo principal do Grande Imperador Hades?



-Pra que? Para ninguém mas ter a chance de perdão? Isso nunca, os cavaleiros de Athena nunca permitiram isso. - Diz Lithos para a jovem garota a sua frente. - E afinal quem é você?



-Eu sou a mulher de Hades; sou Perséfone!



-Você é Perséfone? - Lithos entra em choque afinal ela é uma Deusa Pacifica porque ela se envolverá nesta guerra, em nenhum dos registros anteriores foi encontrado que ela teria participado de nenhuma guerra santa! -Você deve desistir de sua missão, afinal não deve interferir em missão tão pura de meu marido. Acabar com o limite entre a vida e a morte.



Lithos apóia cuidadosamente Dincht no chão, e levanta-se lentamente, ela percebe que Perséfone em seus passos não fere nenhuma das flores; ela caminha sobre elas. Ao contrario dela mesma que a cada movimento pisava em alguma flor. Ela olha para o céu lindo daquele lugar, e lembra de onde acabará de vir, o Tártaro. Aos poucos ela levanta seu braço direito, e pensa: “em que lugar ficaram os humanos e em que lugar ficaram os deuses?”



-Eu como uma amazona de Athena, não posso permitir que o nosso mundo seja conquistado dessa maneira. -diz Lithos indignada com a brandura do cosmo de Perséfone com intenções tão malignas!



Lithos ataca Perséfone com um golpe direto, já que ela não era uma deusa guerreira, ela Lithos acha que poderia vencer, mas isso não se tornou verdade quando viu seu punho a dez centímetros de Perséfone; e o que mais assustara que Perséfone não se movera mas quem bloqueou seu ataca foi uma petala de rosa. Lithos não acreditando, aplica um chute a altura do rosto mas a cena se repete mas agora com uma pétala de uma margarida. As flores pareciam defender sua deusa, e os campos elissius o que não faltavam eram flores.



-Por favor amazona de Aries, desista de seu plano de destruir a utopia de Hades, caso contrario terei que fazer minhas flores serem também seu tumulo. -diz Perséfone a jovem amazona.



-Nunca!!! REVOLUÇÃO ESTELAR!!!



Varios meteoritos criados apartir do cosmo de Lithos vão em direção a Perséfone. Vendo isso, Perséfone fecha seus olhos e abaixa levemente sua cabeça, uma muralha constituída das mais lindas pétalas de flores bloqueam os ataques de Lithos. Lithos realmente não sabia se as flores daquele local tinham vida e eram devotadas a defende-las, ou se Perséfone a manipulava!



Os ataques de Lithos são ineficazes contra Perséfone, num leve movimento de mãos, as flores que antes protegiam a deusa agora atacam a amazona de Ariés como se cada peala se transformasse numa lâmina de Katana. Lithos coloca seus braços sobre o rosto, pois a parte mais frágil de sua armadura era sua mascara. Mas até mesmo as pequenas frestas que a armadura de Aries deixara nas articulações. Parte de sua mascara fora quebrada. Era possível ver metade dos lábios de Lithos.



-Porque insiste em destruir a utopia de meu Imperador? Sua deusa nem está aqui, porque lutas, eu não te entendo... -ao falar Perséfone derrama lágrimas as quais nascem as flores mais belas que Lithos virá...



-Vocês deuses nos criaram e agora querem nos destruir, querem transformar o mundo num lugar melhor para vocês e não para nós, os humanos, que vivemos nesse mundo. - diz Lithos sentindo os pequenos ferimentos criarem cada vez mais dores que um humano normal desmaiaria em senti-la.



-Vocês humanos são malignos, querem matar seus criadores, seus mestres. Querem supera-los, isso é inadmissível. - diz Perséfone apontando o dedo para a amazona de Ariés ao mesmo tempo que as flores que flutuavam com o ventos se organizam como se tivessem vontade própria.



Lithos sabe que mesmo não sendo Perséfone uma deusa de lutas ela ainda é uma deusa e tem o poder de uma. Não havia defesa ou ataque para quebrar a barreira de flores. E agora ela não poderia se teleportar, pois o alvo poderia mudar para Dincht de Câncer que estava desmaiado e indefeso, era a fez dela protege-lo. Lithos abre os dois braços e com seu cosmo cria a lendária barreira dos guardiões de Ariés, o Muro de Cristal. Se ela conseguisse superar seu cosmo durante o ataque as flores se voltariam contra Perséfone, e ilesa ela não sairia. Perséfone entende o desafio e não crê mesmo que a amazona queira medir forças com ela. Seria ela louca? Não era possível que uma amazona que defende a vida de toda humanidade ter tanto pouco apreço pela sua própria vida, ou pensaria ela que ela poderia fazer esse milagre acontecer?



As pétalas de flores multi-coloridas voam pelo ar indo em direção da amazona de Aries, que no mesmo momento eleva seu cosmo para intensificar seu muro de cristal. O ataque de Perséfone é bloqueado, mas apenas por 5 longos segundos antes da própria barreira quebrar como um cristal; mas algo acontecerá. As pétalas das flores vão indo em direção de Perséfone, Lithos em nenhum momento esperava sustentar o muro mas sim que sua principal habilidade, a reflexão de ataques funcionasse. Coisa que parece que foi efetiva; porém as flores ao chegar a um metro de Perséfone são apaziguadas e caem levemente.



Lithos realmente não acredita, mesmo com a inércia de um ataque desse ela ainda conseguiu manipula-las?! Mas quando acabara seu curto pensamento uma dor tomava conta de sua mente e de seu corpo. A armadura estava danificava, se não fosse o Ikhor de Athena provavelmente já teria sido destruída. Mas o sangue de Lithos fluía para fora de seu corpo.



Perséfone já previa isso, mas vira o rosto pela expressão de dor que ela causará na amazona. Talvez por não tolerar guerras ela nunca tivesse participado de uma sequer. Já que a anos atrás ela causará uma, por causa de seu amor por Hades.



Agora já era possível ver metade do rosto de Lithos, seu rosto não era de uma guerreira. Ela tinha seus cabelos longos de um esverdeado lindo e seus olhos eram cinzas como o anuncio de uma tempestade. Perséfone não acredita que ela fosse mesmo uma amazona, mas sim uma das ninfas que lhe faziam companhia por anos.



Já Lithos se preocupa com Dincht, já que o ataque poderia te-lo ferido, mas estava tudo bem ainda com ele. Lithos percebera que não sentira mas seu braço esquerdo, pois tentava levanta-lo para ataca-la.



-Por favor, desista. Eu não desejo machucar ninguém, mas sacrifícios devem ser feitos. Seja uma serva leal de Hades, ou até minha mesmo para que você seja poupada. - Perséfone lacrimeja de tristeza, suas palavras apenas expressam verdade. Lithos sente isso ao tentar ler sua mente mas apenas sente tristeza em suas mentes, ela com certeza estava sofrendo com essa luta.



-Não quero ser poupada. - diz Lithos movimentando o braço esquerdo como alguém que testava sua eficiência, ao mesmo tempo que Perséfone não acreditara que ela estava mexendo o braço o qual ela concentrou seu ataque. -Não sou uma Deusa como você Perséfone, sou humana, e vocês pretendem destruir a minha raça por puro capricho. Minha lealdade está para com a humanidade e Athena, e ninguém vai me fazer recuar ou desistir de minhas ideologias.



Ao mesmo tempo que o olhar de Lithos ganhava determinação, os cortes acusados pelas petalas de Perséfone estavas sumindo.



-Como você esta se curando? Você não é humana? - diz Perséfone não acreditando que Lithos estava se recuperando, provavelmente aquela amazona tinha sangue divino.



-O mito do signo de Ariés é baseado no lendário Velocino de Ouro, o manto criado para curar doenças, ferimentos e adiar a morte. - Ao diz isso Lithos tira a sua mascara que apenas guardava metade de seu rosto, mostrando um belo rosto e dois sinais idênticos na testa, a marca dos Lemurianos. -Os cavaleiros de Aríes são geralmente Lemurianos pois a minha etnia é a única que sabe consertar as armaduras. Isso garante que os cavaleiros sempre tenham um ferreiro de armaduras vivo.



-Entendo, vocês criaram o mais próximo de Hefesto que conseguiram. Estão de parabéns, humanos ainda são muito engenhosos. Mas se pra os sonhos de mestre Hades por um mundo melhor serem concretizados eu terei que mata-la. - diz Perséfone com a voz fraquejado.



Lithos percebe que o alvo principal é ela própria e não Dincht, e ela esta mexendo seu braço graças ao seu dom de telecinése natural, e torce para que continue assim. Perséfone sabe que a amazona de Aries a sua frente não vai desistir de seus objetivos, assim como ela própria. O único jeito era manchar as flores dos campos elissios com o sangue dela. E para que ela não sofresse mundo tinha que ser com força total.



O ataque de Perséfone é muito forte e tem uma área imensa. Se Lithos se teleportasse agora Dincht iria morrer com o ataque, e já foi provado que o muro de cristal é ineficaz contra as flores de Perséfone, cabe a Lithos tentar uma outra técnica sua, que dependia muito mais cosmo que o muro de cristal.



-EXTINÇÃO ESTRELAR!!!



As flores em vez de atacar Lithos, se dirigem ao epicentro do golpe que parecia absorver as flores de Perséfone. A própria deusa das flores não acreditava naquilo, era como um buraco negro feito de luzes, tanto Lithos quanto Perséfone sabem que aquilo não iria durar para sempre. E como o previsto, Lithos não consegue manter mais a extinção estrelar e a para. Apenas para ver as flores que não foram sugadas irem em sua direção e de Dincht. Lithos apenas fecha os olhos e pede perdão a Dincht por não conseguir protege-lo, não conseguir retribuir o favor.

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