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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Memórias que são bem-vindas

Lucrécia acorda com uma claridade vinda em seu olho, tudo estava mais claro que o normal. Ao colocar a mão sobre os olhos sentira seu rosto macio. Uma sensação estranha à ela pois a mascara era como seu rosto, ela própria esquecerá o quanto sua pele é macia. Lucrécia senta na cama a qual estava e percebe que estará no quarto do Grande Mestre Tao, e que estava enfaixada e com ferimentos. Agora ela lembra de sua ultima luta contra Ferramentas e Taça, ela não deveria estar viva, não depois daquele golpe...



Lucrécia tenta levantar, mas o ferimento de seu abdômen se abre e ela cai de dor. Ao levantar, com certa dificuldade, ela acaba olhando para um dos espelhos no quarto. E vê seu rosto depois de muito tempo. Um rosto que ela negou aos seus seis anos de idade, toda amazona nega seu rosto ao começar seu treinamento, já se passaram treze anos após esse ritual. E ela não consegue assimilar muito bem que aquele rosto tão belo, de cabelos negros e olhos castanhos eram dela.



Dai, ela pega um dos mantos do Grande Mestre e joga sobre o corpo. Não apenas para esconder seu rosto, mas também seu corpo todo ferido, para não demostrar fraqueza ao inimigo. Afinal, ao que ela lembra, havia uma guerra lá fora.



Ao sair em direção a escadaria que leva a casa de peixes ela encontra uma cena que no mínimo era impressionante. Vários tipos de monstros; como Hecatônquiros, Harpias, e outros monstros mitológicos. Todos mortos, sem ao menos uma marca de combate. Apenas com uma face de dor, e aos pés da escadaria um homem sentado olhando para as doze casas de cima, numa posição quase que fetal. Seus trajes eram muito moderno, um sobretudo azul claro com a frase “It's my final heaven”. Com seus cabelos curtos excessivamente vermelhos.



Tudo que Lucrécia sabe que ela sente vindo um cosmo tremendo em direção desse ser, mas ao contrario de medo ela se sente protegida como se o cosmo dele fosse proteger tudo a sua volta. Ela só sentira uma sensação dessa ao lado de Dincht, o cavaleiro de ouro da casa de Câncer. Ela se aproximava aos poucos do invasor que provavelmente era seu salvador também.



-O que foi amazona, só porque eu não sou um cavaleiro você me trata assim. - Esse discurso soa muito parecido com o de Rhodes, o cavaleiro sem armadura mas era impossível, porque ele morrerá há anos.



-Quem é você? - Lucrécia não se coloca em posição de combate, pois qualquer movimento drástico abriria suas feridas.



O estranho se vira, e a amazona de prata vê que suas feições orientais, e olhos negros. Reconhece suas feições que eram idênticas ao Kensui de Escorpião, que ela lembra bem, pois Kensui já fora um cavaleiro de prata. Mas quem era este ser que estava a sua frente?



-Sou Daisuke, irmão de Kensui de Escultor. - Lucrécia tem um choque, Daisuke era o cavaleiro renegado de escorpião. Ele negará a armadura e ainda vencerá Dincht numa batalha, ele sim era considerado o cavaleiro de Escorpião e não Kensui. - Com certeza não lembra de mim, quando eu sai daqui você deveria ter seus 12 anos não? Estava em treinamento ainda...



-Sim, claro que eu lembro do senhor, mas devo lhe advertir que aqui não é lugar para não-cavaleiros. E corrigido, mestre Kensui não é da constelação de escultor, mas sim da constelação de escorpião. E nós nos encontramos em guerra. - relatando o que acontecia superficialmente o que ocorrera recentemente.



-Então aquele idiota se tornou o cavaleiro de Escorpião!? Eu devia ter prevido isso, ele é tão puro que chega a ser ingênuo; para ele não havia outra escolha. Não posso culpa-lo já que ele é filho de Senji. - nesse momento Lucrécia lembra que Daisuke e Kensui eram filhos de Senji, o antigo cavaleiro de ouro da casa de Escorpião.



-Mas vocês são irmãos, se fosse assim você deveria ser o cavaleiro de Escorpião e não Kensui. - diz Lucrécia numa afirmação quase obvia.



-Errado amazona. Eu não sou filho de Senji, nunca o considerei como pai, ele como cavaleiro pode ter sido um dos exemplos mas como pai foi um verdadeiro fracasso. Ocupado demais até mesmo para treinar seus filhos, delegando o treinamento de seus sucessores há cavaleiros de prata. - diz Daisuke como alguém que carrega toda a verdade do mundo em suas costas. - Ayros de Falcão é meu pai, e não Senji.



Neste momento Lucrécia lembra de como teve seu primeiro contato com os cavaleiros de Athena; fora a 12 anos atrás, na cidade-luz Paris. Ela vivia em guetos de excluídos, os lugares mais belos tentam esconder suas parias. Até que ela fora atacada por duas pessoas, com quatro olhos vermelhos e feições malignas, mas tarde ela descobriria que eram Asuras, devorados de energia dos humanos; até que uma mulher veio em seu auxilio sem mesmo ela pedir, Lucrécia sabia que era inútil tentar gritar porque ninguém se importava com parias da sociedade.



Como toda a situação de perigo, Lucrécia se escondia no lixo mais próximo, observando aluta por uma fresta que fizera entre o lixo. Sua salvadora vestia uma armadura branca reluzente e com uma mascara que de uma eterna inércia bela, como um quadro. Ao acabar da luta, Lucrécia desde seus anos saia que ninguém fazia caridade por nada, sua mãe morrerá sem ter a ajuda de ninguém.



A mulher mascara muito ferida ia em direção de Lucrécia tirando o lixo que a soterrada tirando sua mascara. Tirando um pano limpo, molhava com sua própria saliva para limpar o rosto de Lucrécia. Dizendo que uma menina tão linda não poderia andar tão suja assim. Lucrécia via praticamente sua mãe na sua salvadora. Ela se apresentara como Milla de Lagarto e perguntara a ela se ela queria ter poder para mudar vidas e destinos...



Lucrécia volta de sua curta memória e entende mais ou menos que Daisuke sente.



-E Dincht?! - indaga Daisuke. -Cuidou bem de meu irmão?



-Não sei lhe informar, sou meramente uma amazona de prata sem atuação direta no Santuário. - diz Lucrécia



-Entendo, e todos foram para o inferno? E os cavaleiros que ficaram aqui estão todos mortos? Em, ao que me parece você é a mais nova autoridade do Santuário. -diz Daisuke voltando a se sentar nas escadarias. -Não se preocupe, não deixarei ninguém destruir esta terra santa.



-Mais a guerra não acabou pelo jeito, o eclipse esta ainda em andamento. Somente quando ele se completar teremos nossa resposta. -diz Lucrécia.



-Acha que eles vão vencer? - diz Daisuke sem se virar.



-Com certeza, três amigos meus prometeram que iam mata-lo e voltariam, eles não descumprem promessas. -diz Lucrécia lembrando de Demiris, Renam e Seto.



-Bem, se o Dincht, Aurus, Elrophin e Kensui foram também, pelo menos devem ter irado o inferno de cabeça pra baixo. Hades vai ter sérios problemas. - Daisuke termina sua citação com uma curta risada. -Volte a descansar, você ferida é tão útil quanto eu por todos esses anos de ausência no Santuário.



Lucrécia concorda e volta ao salão do Grande Mestre e vai em direção a estatua de Athena. Olhando o símbolo que representa a Deusa que eles protegem sem ao menos ela tivesse ressucitado, ela se coloca de joelhos, agradecendo por ter enviado Daisuke para proteger o santuário e salvar sua vida e pede todas as benção da deusa da sabedoria para os seus companheiros de treinamento, seus irmão e para seu amor, Seto, Demiris e Renam.



Daisuke se coloca novamente em posição como uma criança machucada pedindo a Athena que ele não se torne o próximo cavaleiro de Escorpião. Que ele morra muito antes de seu irmão...

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