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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Capitulo 1: Os Dois de Escorpião

Numa das áreas remotas do Santuário, onde os cavaleiros treinavam os futuros cavaleiros, e naquele fim de tarde não era diferente. Estavam ali dos garotos, um de doze anos e outro de oito, fazendo flexões tendo como uma única área de apoio o dedo indicador. Ambos eram idênticos, cabelos de um vermelho intenso e curto cortado da mesma maneira, olhos de um verde intenso ambos com um sinal na testa. A única coisa que os diferenciava, além da altura, eram seus olhares: o do mais novo era de admiração sobre o mais velho, o do mais velho era de determinação.

A frente deles estava um jovem que estava em seus 19 anos, sentado sobre uma pedra de pernas cruzadas, de cabelos curtos e negros e com olhos castanhos, que abria uma garrafa termica, e suava sua tampa como copo. Ao lado dele estava a uma caixa de pandora, ele era o treinador daqueles jovens. Ele era Ayros de Falcão, um cavaleiro de prata.

E Ayros se perguntava quando aqueles dois iriam parar, afinal estavam nisso a mais de cinco horas consecutivas. Com certeza esse dois garotos eram os mais teimosos entre os futuros cavaleiros de Athena, e pensar que tanto potencial seria desperdiçado para que eles se tornarem os futuros cavaleiros de prata de Escultor e o cavaleiro de bronze de Ferramentas; realmente Ayros pensava que ambos deveriam ser cavaleiros de ouro.

-Daisuke! -Ayros falará para o mais velho. -Não acha que já se esforçou demais? -Ayros sabia que se Daisuke parasse seu irmão, Kensui, iria parar também, pois Daisuke era muito mais resistente que Kensui. Até mesmo pela idade.

Mas Daisuke simplesmente ignorava as ordens de seu mestre, ele não iria acabar até que sentisse que seu dedo fosse se romper, e Kensui só iria parar quando seu irmão parasse. Até que num momento Kensui pelo cansaço se desequilibra e ameaça a cair em cima de todo braço, quebrando-o durante a queda.

Daisuke num subito movimento, agarra o irmão pela cintura e salta ficando de pé com ele. Ayros tinha visto aquilo, mas sabia que Daisuke não deixaria o irmão quebrar o braço por sua culpa, no momento que ocorrerá aquilo, ele havia fechados os olhos para tomar seu chá, que era de maracuja.

-Perdoe-me mestre, me desequilibrei e segurei em Kensui para não quebrar a mão. -Daisuke olhava para baixo numa expressão triste, e Kensui apenas olhava para Ayros e Daisuke sem entender absolutamente nada. Enquanto Ayros olhava com repreensão o aluno mais velho, pensando que em vez de cavaleiro ele deveria ser ator.

-Sempre assim não é Daisuke, sempre se esforçando demais e sem reparar que suas atitudes afetam os demais. Já expliquei que tudo que você faz tem reação a sua volta, pense nisso antes de tomar alguma decisão, senão você vai acabar matando alguém com uma decisão estupida dessa. -Ayros saia da pedra onde estava e pegava sua caixa de pandora. -Agora tenho que ir, preciso de um drink. Fiquem com o resto do chá, vocês vão precisar!

Ayros sabia que o que deixava Daisuke mais frustrado era encerrar um treinamento com ele ainda com disposição, e disposição não faltava para aquele jovem, e Kensui também ficava frustrado, pois perdia uma oportunidade de ficar mais forte, para assim ficar tão forte quanto ele. Mas era necessário, afinal eles não eram cavaleiros de combate, mas sim cavaleiros-auxiliares.

Daisuke praticamente espumava de ódio, afinal era caracteristico de Ayros larga-los por dois dias enquanto eles se viravam, só porque o destino deles eram ser cavaleiros-auxiliares. Afinal eram cavaleiros de Athena.

Kensui estava coçando a cabeça pois acreditará na mentira do irmão e não entenderá muito bem o sermão de Ayros, e tentava colocar seus pensamentos no lugar. Apesar de raramente conseguir, pois aquilo mesmo era demais para uma criança de oito anos entender.

-Ken, vamos treinar. -Daisuke dizia isso com uma cara séria, e Kensui batia continencia de uma maneira tão estabanada que sempre tirava uma risada de seu irmão mais velho.

Ambos sentaram de frente de um para o outro, em posição de meditação.

-Muito bem, Ken. Você sabe que não podemos contar dos nossos dons para o Ayros certo?

-Claro mano, sei que teria um rebuliço enorme por termos esses dons.

-E porquê?

-Porque apenas Lemurianos e Reencaranações divinas tem o dom da Teleportação e nós não somos nenhum dos dois. -dizia Kensui como uma página de um livro. -Mas mano, porque não podemos contar para mestre Ayros?

-Não o chame de mestre alguém que não nos treina. E além do mais já basta ele viver nos comparando com aquele idiota que nem quer saber da nossa existência.

-Por que tanto ódio de Senji de Escorpião? Ele é um cavaleiro de ouro! Um exemplo a ser seguido mano!

-Por essa simples pergunta Ken. -Kensui não entenderá o enigma do irmão; e começava a repassar a conversa e não encontrará nada demais em suas conversas; ao ver o rosto do irmão pensativo Daisuke responde a própria indagação. -Você disse “Por que tanto ódio de Senji de Escorpião?” E não, “por que tanto ódio do nosso pai?”

Era verdade, Senji era pai de Daisuke e Kensui. E os três eram muito parecidos. Exceto pelos olhos, os de Senji eram negros, e os de Daisuke e Kensui eram verdes.

-Chega desse assunto que me embrulha o estomago, que tal nós começarmos a treinarmos? -dizia Daisuke afastando os pensamentos de ódio sobre seu pai e tomando um pouco de chá que Ayros deixava. -Hoje vamos treinar telecinésia!

-Ah, mano! Você sabe que eu preciso mais treinar mais teleportação. Preciso melhorar muito minha precisão é uma porcaria e você sabe bem disso! -dizia Kensui com um sério olhar de desânimo.

-E se eu dissesse que você poderá voar?

-Eu diria que você está bebendo não é chá!

Daisuke para de beber e olha para o chá com uma cara cômica de duvida, cheira e num gesto de “agora já era” continuar a beber até a bebida acabar.

-É verdade Ken! Com a telecinésia e um muito mais concentração é possível voar. Seria como um “levitar acelerado”, como se auto-levantar com telecinése! É possível com muito treino, esforço e concentração.

Kensui não acreditava nisso, mas já que era a dedução de seu irmão deveria estar correta. Afinal ele era um dos mais promissores dentre os cavaleiros aprendizes, que incluia a aprendiz do cavaleiro de virgem e o aprendiz do cavaleiro de Sagitário. Por mais que Kensui vivesse a sombra de seu irmão, ele era feliz e nunca desistia, pois ele achará um limite para passar, um objetivo, superar o irmão.

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Já muito longe dali, na vila de Rondiro. A mais próxima do Santuário, estava Ayros bebendo uma cerveja fabricada artesanalmente pelo dono da taverna que estava. Ele adorava aquele lugar em especial, pessoas que apenas se preocupavam com o hoje, riam, choravam suas magoas, falando as piores coisas desse mundo. Com certeza era essas pessoas que Ayros defendia, aquelas que viviam.

Mas apesar do animo do local a cerveja não estava com o gosto bom aquela noite. Pois apesar de estar feliz na medida do possível, ainda não entendia como um cavaleiro de ouro como Senji largará seus filhos com um enorme potencial a um mero cavaleiro de prata. Daisuke poderia ser muito bem o substituto de Senji se ele o treinasse para tal; por mais que ele mesmo quisesse treina-lo não poderia, pois ele mesmo não manisfestava o sétimo sentido.

-O que foi Ayros? Aquela guria que você devota a vida a conquistar lhe chutou de novo, ou foi um dos seus ruivinhos que lhe estressou hoje. -Um velho de uma farta barriga cultivada por anos de sedentarisse e muita ceveja com braços peludos e calvo. Era Rudd, o dono da taverna e o melhor amigo de Ayros. -Em garoto? Qual dos dois?

-Os três!

-Três?! Vendo que a semana foi dura! Trouxe aqui para você! Encomendei da russia, vodka da boa! Mas conta ai, que eu preciso termina a sua bibliografia de cavaleiro. -dizia o taverneiro enquanto colocava uma dose em cada copo, um para Ayros e outro para ele próprio.

-A Daphia não quer nada comigo DE NOVO. Disse que ela é uma vassala do Santuário e não pode se envolver com alguém que seja protegido por uma das oitenta e oito armaduras; treino dois moleques que tem poder o suficiente de me mandar falar com Hades pessoalmente; e ainda um cavaleiro de ouro que renega os próprios filhos, e me deixa cuidando deles. -Ayros engolia a dose o mais rápido que podia, era possivel sentir a bebida queimando por onde passava e acalmando seus nervos de maneira brusca. -Cara isso é bom! Espero que tenha uma garrafa dessa ai a mais!

-Tenho uma caixa dessa! Adoro os cavaleiros que treinam na Sibéria, sempre dá pra fazer negócios com eles. -dizia Rudd após beber a sua dose, e encher uma nova dose para ambos. -To vendo que você vai precisar da companhia dessa garrafa hein... Cada problema que você me arruma.

-E como vai a sua mulher e a sua filha? -perguntava Ayros engolindo a segunda dose da bebida.

-Nem me fale, moro com duas matracas que não param de falar. Mal chego em casa e elas começam a papagaiar, reclamam de tudo, querem dinheiro, Bah! Começo a pensar que as mulheres se comunicam conversando é mole?! -O taverneiro engolia a bebida mas sem ao menos piscar. -Falar para se comunicar. Onde já se viu?! Por isso que eu desisti de ser cavaleiro.

-Pensei que foi a sua mulher que lhe havia puxado o cabresto quando sua filha nasceu? E não para de colocar vodca não! To te pagando com o que? -Ayros batia na mesa, claro que o álcool nem começava a fazer efeito, mas Ayros adorava fingir que estava bêbado.

-Pois é... Depois de tanto falar no seu ouvido até você desistiria de ser cavaleiro, na verdade você até desistiria de ser homem se ela mandasse. Só bêbado pra aturar aquela mulher, por isso que eu desisti de ser cavaleiro e virei taverneiro! E você devia fazer o mesmo! Mestre Ayros de Falcão. - dizia Rudd enchendo mais uma dose para ambos.

-Vindo do famoso Oberon, cavaleiro de prata da constelação de Perseu, treinador de cavaleiros, líder da missão de resgate ao Ikhor de Athena lacrado no Templo Labirintico de Minos, isso é uma honra. -fazia um brinde aos Rudd, que usava esse nome desde que se tornará um cidadão. E tiverá como ultimo discípulo o próprio Ayros.

-Já disse que é pra esquecer isso, agora sou muito mais importante! Sou um taverneiro anônimo de cavaleiros que precisam do telefone do Alcoólicos Anônimos!

-Pra que eu quero ser um Alcoólico Anônimo se eu posso ser um Bêbado Famoso?

No momento que Ayros termina sua fala entra um homem de capa e capuz brancos, apenas aparecendo uma área que ia do seu nariz até o seu queixo. Uma figura imponente e única, os outros fregueses sairam, pois aparecimentos desse tipo já resultaram em destruição. Sempre quando são associados os elementos: Ayros de Falcão, o taverneiro Rudd e um elemento hostil que fazia a bebida ser incomoda.

-Ayros de Falcão, necessito falar com você urgentemente e sério. -dizia o intruso que se dirigia a Ayros.

-Um dos dois. Se for mais urgente que sério pode falar agora; se for mais sério do que urgente volte quando eu estiver sóbrio! -dizia Ayros sem ao menos se virar para trás, parecendo que ele dialogava com o pequeno copo ainda com a dose de vodca

-Eu sou Senji, o cavaleiro de ouro da casa de escorpião e exijo falar com você imediatamente. -dizia o cavaleiro dourado com muita arrogância e autoridade.

-Rudd, esconda a caixa e a garrafa. Não quero que nenhum inocente se fira! -dizia Ayros para o taverneiro que acenava a cabeça afirmativamente, levando-as para longe.

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No Santuário.

Kensui levita a alguns metros do chão enquanto Daisuke medita ainda parado no mesmo lugar. Até que Kensui cai no chão e o irmão continua a sua meditação. Antes que Kensui falasse algo, Daisuke já responderá calmamente.

-Já senti o invasor, deixe isso comigo. -dizia Daisuke ao se levantar e colocando a mão na cabeça do irmão, e olhando diretamente nos seus olhos. -Você será o primeiro cavaleiro a voar. -Logo em seguida desaparecendo como se nunca estivesse ali. Enquanto Kensui voltava a se concentrar para levitar.

Com um breve momento Daisuke já estava a trezentos metros de Kensui, procurando o cosmo do invasor, que o achara entre os arbustos. Se não fosse pelo cosmo avançado Daisuke nunca teria o achado, pois ele estava muito bem escondido. Praticamente camuflado sobre o manto da noite.

-Desculpe mas espionar treinos particulares e em zona proibida não é nada honrado para uma pessoa que habita o Santuário. Espero que tenha um bom motivo para estar aqui. -dizia o jovem ruivo para o invasor que se levantava.

Ao contrário que ele pensava, não era muito bem um “invasor” mas sim uma invasora. De um corpo escultural e bem-formado, de cabelos de um branco azulado e com uma máscara com marcas negras nos olhos. Era uma amazona, mas assim como ele era um aprendiz de cavaleiro.

O ataque da amazona foi rápido com um chute em Daisuke que bloqueia com um chute igual fazendo a amazona recuar. A amazona ataca agora com um soco direto, com um leve desvio, e aplicando precisamente um soco no estomago da amazona, fora bem colocado, não para acertar os orgãos internos, mas sim os tecidos musculares. Apesar de sentir que o soco deveria estar fazendo-a se recontorcer de dor, ela continua a lutar aplicando um chute na área genital de Daisuke, que op faz cair e gemer de dor.

Oportunidade o suficiente para ela sair correndo, enquanto Daisuke tentava controlar sua dor. Essa era uma fraqueza dos homens que toda mulher sabia acertar desde nascerá, mas que ela era linda, era. Quem sabe seu rosto não seja harmônico que nem seu rosto; que Kensui não suspeite que ele levou o golpe mais previsível do mundo.

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-E então? Ó grande cavaleiro da oitava casa zodiacal áurea quer com um mero cavaleiro de prata alcoolizado? -dizia Ayros com a voz bamba, mas forçada. Qualquer um que estivesse um pouco mais alcoolizado que ele acreditaria. Mas Senji não.

-Pare de seus joguinhos Ayros de Falcão. Venho aqui falar sobre meus dois filhos sobre a sua tutela.

-Seus filhos? -Pergunta Ayros olhando para o copo com a cabeça encostada no balcão. -Por acaso eles são ruivos, de olhos verdes amendoados, com uma pinta na testa?

-Exato!

-Não os conheço seus filhos, descrevi os meus dois discípulos que são extremamente revoltados com o pai. -Um raio vermelho é disparado sobre o copo que Ayros observava, que é quebrado imediatamente. -Sabe que isso fere o código de conduta dos cavaleiros de Athena? Atacar um outro cavaleiro de Athena sem a devida autorização pode ser compreendido em traição não sabe? -A voz antes trêmula de Ayros agora se faz tão altiva o quanto verdadeiramente é.

-E você vai fazer o que Ayros de Falcão?

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