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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Honra, Bondade e Violência.

As flores vão em direção de Lithos e Dincht a fim de aniquila-los, Lithos fecha os olhos pedindo perdão a Dincht por não ter o protegido assim como ela a protegeu, porém quando Lithos abre os olhos, vê cinzas de rosas se espalhando no ar, e algumas outras pétalas se queimando em chamas purpuras. Era Dincht que estava a sua frente em pé, ele usou seu fogo-fátuo para incinerar as flores de Perséfone que não foram em direção a extinção estrelar de Lithos, para poucos momentos depois cair de joelhos sentindo dores...



Lithos o segura antes que ele caia com tudo no chão, e agora ele entende o porque da subta dor. Havia pétalas de flores encravadas em sua armadura, chegando a sua própria carne. Lithos não entendia, ele pelo jeito pulara para defende-la, que tipo de honra havia para Dincht pular na frente de um golpe como um suicida que pula de um prédio?



Já quando Dincht abria fracamente seus olhos, percebera o quanto Lithos era feminina. Será que toda amazona que ele conhecera tinha a face de anjos? Ele toca a face de Lithos e ela chora, não são lagrimas de felicidade, mas sim de angustia, Dincht sentia o sofrimento de Lithos de não saber o porque dele sempre proteger a todos, mesmo com sua própria vida, ele pode sentir isso pela lágrima de Lithos que caia em seu rosto.



Dincht se levanta debilmente sem a ajuda de Lithos, olhando para Perséfone e diz a Lithos que esta atras dele:



-Você quer saber mesmo porque eu defendo toda vida mas do que a minha própria? -Lithos faz uma reação quase que espontânea um acenar de cabeça, e abre seus olhos o máximo que pode e ouve cada palavra de Dincht como se esperasse a revelação da duvida do mundo. -Porque não quero que e ninguém que eu considere essencial em minha vida morrer, antes não tive força para proteger a quem eu mais zelava nesta vida, e agora não quero viver com mais perdas, se for assim, sacrifico-me para não ver essa cena de novo. Uma pessoa certa vez me disse que para eu proteger alguém devo ser mais forte que meu protegido e mais forte que o agressor do meu protegido. Seu eu não quero ver ninguém morrer, significa que eu tenho que ser mais poderoso que todos.



Lithos e Perséfone lacrimejam com as palavras de forte de Dincht, parece que ele iria continuar a lutar mesmo depois de morto. Esse cavaleiro parece que perdeu o medo de tudo, da morte, da vida, dos deuses. É como se a vontade dele rivalizasse com a própria vontade divina. Perséfone, que havia decidido lacrar todos os seus golpes, decide dar um fim definitivo naqueles dois cavaleiros, pois eles mereciam sucumbir pelo poder máximo de um Deus.



As rosas dos campos começavam a surgir de maneira que se sobressaltavam a qualquer outras flores. Todas elas ao contrario de terem cor vermelho-sangue, elas tinham uma cor de um azul muito claro. Lithos e Dincht ao perceber o movimento de Perséfone se preparam para lançar, respectivamente, a revolução estrelar e o fogo-fatuo, mas era tarde. As rosas azuis já estavam em uma posição que nem um golpe poderia evitar.



-CARMESIM AZUL!!!



Ao dizer isso as rosas se preparam para ir, mas logo uma imensa luz vêm do céu em direção de Perséfone. Lithos e Dincht desistem de atacar para se defender, não se sabia quem estava ali. Ao recuperar a visão e a poeira e as pétalas de flores que atrapalham sua visão abaixarem, era possivel ver que as rosas que iria ser usadas para ataca-los, agora defende, Perséfone em uma redoma.



-DESTRUIÇÃO INFINITA!!!



Milhares de flechas atacam a redoma de rosas azuis que defendem Perséfone. Dincht e Lithos ao ver a grande quantidades de flechas que chovia em direção de Perséfone já sabiam que Aurus era a única pessoa que era capaz de fazer isso. A chuva de flechas provocada pela destruição infinita de Aurus levantam muita poeira e flores, dando tempo a Aurus flutuar vagarosamente até os dois cavaleiros dourados que estavam ali.



-Eu não acredito que a maior paranormal do Santuário e o cavaleiro mais poderoso estão levando uma coça de uma ninfeta... isso é deprimente. -diz Aurus como um tom irônico a Lithos e Dincht.



-Isso não é hora de suas palhaçadas Aurus, ela é Perséfone, a deusa das flores e mulher de Hades. Ela vai deter nosso avanço custe o que custar... -Lithos esta desesperada, por mais que o golpe de Aurus fosse forte, ela não iria cair tão fácil.



-E o que essa barbie florida pode fazer? Me tacar uma rosa? -quando Aurus termina suas palavras uma rosa é lançada no peito dele. Dincht e Lithos só percebem quando era tarde. Aurus, vê tudo começa a ficar turvo, mas consegue se manter lucido.



-Essa é uma rosa diabólica real, ela além de possuir um veneno que impede a recuperação de suas células, enraíza em seu corpo e suga o seu sangue, ela inicialmente é branca, mas vai ser tingida de vermelho de seu sangue. -Ao baixar da poeira Perséfone estava intacta, graça a redoma que as rosas lhe fizeram.



-Perai, deixa eu ver se eu entendi? Você tacou uma rosa em mim que vai beber todo meu sangue enquanto ela estiver aqui. -Perséfone acena a cabeça afirmativamente. -Bem, então tudo que eu devo fazer é arranca-la daqui! Se Hector de Sagitário não conseguiu me matar, não vai ser uma babaquinha metida a deusa e que lança rosas que vai fazer isso.



Aurus pega a rosa que estava em seu peito e começa a puxar com toda a sua força, era possível ver a elevação que suas veias e artérias faziam graças as raízes da rosa que crescera por dentro de seu corpo. O grito de Aurus ecoava não como um grito de dor, mas sim como um grito de alguém que quer mais força. Dincht e Lithos sentem um décimo daquela dor em suas peles por ver aquela cena. Perséfone se doia por sentir na pele o que aquela rosa diabólica sofria.



Apesar de a cada milimetro da rosa que era puxada, Aurus gritava mais e com mais intensidade. Sua dor era enorme, mas com uma força sobre-humana ele puxa com tudo a rosa que estava encravada em seu peito torcendo para que nenhum órgão vital viesse junto com a rosa! Aurus grita e seus olhos e sua boca começam também a verter sangue, mas ele conseguira, a rosa estava fora dele. Era quase um metro e meio de raiz que a rosa crescia pelo corpo de Aurus.



Perséfone não acreditava, como um misero ser humano pode fazer isso? Como ele pode se livrar de uma rosa diabólica real vinda dela. E o que a apavorava mais era o olhar dela, não era como o dos outros dois; o olhar da amazona de Aries mostrava honra e dignidade, o do cavaleiro de Câncer mostrava proteção e algumas lamurias, porém o do cavaleiro de Sagitário mostrava agressividade e violência.



As flores que antes protegiam Perséfone, agora unem-se a uma armadura multi-colorida, mas com ainda com pétalas de flores e as rosas azuis como sua proteção! Lithos parece assustada, se era dificil acerte-la com a proteção solta de suas pétalas, seria impossível acerta-la com aquela armadura de flores; mas quando Lithos olha para Dincht e Aurus, os olhos deles brilhavam, como se eles vissem uma brecha na defesa de Perséfone. Dincht e Aurus sabiam que se ela esta recorrendo a mais proteção significa duas coisas, ela esta com medo de ser ferida e seus ataques não serão tão potentes quantos os iniciais!



Dincht se coloca a correr em direção de Perséfone para ataca-la com o seu Fogo-Fatuo, quando as pétalas de Perséfone voltam-se para ataca-lo, uma enorme chuva de flechas sai das costas de Dincht, era a destruição infinita de Aurus dando cobertura, Perséfone rapidamente volta suas pétalas para defesa, recebendo o impacto das flechas de Aurus sem o menor dano. Ao retomar o olhar para Dincht ele some como um flash de luz de sua vista.



Sem ela reparar, ela sente um cosmo atrás dela. Impossível o cavaleiro de Câncer ter passado pela barreira de flores, não havia trajetória para invadir o escudo de flores, mas não era Câncer, mas sim a amazona de Aries atrás dela, ela passara com seu teleporte para dentro da redoma de flores de Perséfone. O cosmo da amazona de Aries parecia abrir um portal para a galaxia, mas ela estava aplicando seu golpe revolução estrelar, impactando Perséfone pelas costas fazendo ela subir. Apesar de tudo não causara ferimentos nela por causa da armadura de flores que ela formara.



A parede de flores se desfaz evitando que sua Deusa se feri-se com as pétalas. Um grande erro. Pois lá esta Dincht, em pleno o ar para aplicar seu fogo-fátuo em Perséfone. Que a atinge no abdômen incinerando as flores no local do impacto, Perséfone esta desnorteada não sabe o que fazer, ela não é uma Deusa guerreira. Talvez esse fosse seu erro, pois atraís de Dincht estava Aurus para um segundo ataque com o seu Trovão Atômico, acertando a abertura que Dincht fizera para ele. O golpe de Aurus parece atravessar o corpo de Perséfone, fazendo ela impactar com o chão formando uma cratera enorme.



Os três cavaleiros ali em pé agora nem acreditam na sincronia de combate. Eles lutavam com a mesma pessoa, esperando a brecha do outro para agir. Todos os três formavam um perímetro em torno da cratera, pois a experiencia deles sabiam que um inimigo desse escalão não sucumbiria tão fácil. O que era a mais pura verdade, pois ela estava lá com sua armadura se reconstruindo mas eles conseguiam uma façanha, estavam fazendo uma deusa sangrar, aquilo já era motivação o suficiente para os três terem mais animo para a luta.



As flores parecem entrar em uma especie de tornado de lâminas que fere as brechas das armaduras dos três cavaleiros que tentam proteger seus rostos, Perséfone usava isso apenas para regenerar sua armadura de flores. Os três percebem isso, ela pode regenerar sua armadura. Dincht larga a sua postura defensiva do turbilhão de pétalas afiadas e concentra uma grande parte de seu cosmo na ponta de seu indicador. Eram as Ondas do Inferno, o golpe característico dos cavaleiros de Câncer, Aurus e Lithos não entendem, ele pretende envia-la ao fosso dos mortos? Ela poderia voltar facilmente para lá, e ambos duvidam que Dincht tenha cosmo suficiente para superar a vontade divina.



Dincht entoa o nome de seu golpe e o aplica no chão, uma onda de morte assola toda uma vasta regiam. Transformando os vales verdejantes dos campos elissios, numa terra morta, quase tão morta quanto o mundo que eles acabaram de sair, O Tártaro!



Perséfone grita de dor e desespero, suas flores, suas belas flores mortas num massacre e onda de morte. Não era possivel, aqui era a morada dos deus dos mortos, onde sua vontade impera. Dincht também esta surpreso com os resultados, mas teoriza que os golpes que evocam seus dominios, como a morte ficam mais poderosos em sua presença. Quem dira que Hades iria ajuda-lo amatar sua mulher, Dincht solta um ,sorriso por causa da teoria.



Mesmo não entendo nada, Lithos e Aurus não tem tempo para refletir sobre o poder de Dincht e atacam Perséfone fisicamente, já que as únicas pétalas que estão naquela parte dos campos elissius era a de sua armadura. Que eles começam a desfazer com seus golpes, os quais logo depois eles se afastam para aplicar seus golpes máximos com toda a força que ainda possuem.



-REVOLUÇÃO ESTRELAR!!!



-DESTRUIÇÃO INFINITA!!!



A chuva de meteoritos e flechas e de proporções catastróficas, eles lançam tudo de si. Antes da poeira baixar, Aurus e Lithos caem mas ainda preservam a consciência. Dincht ainda se mantem de pé para a pior das hipóteses, se ela tiver resistido. Ao baixar da poeira, eles vêem a menina caída, mas de pé estava uma mulher formidável, de cabelos que variavam de cor de nuances suaves, porém ela era translucida. Era a real Perséfone, mas sem seu corpo físico, mas ela sangrava, parecia que ela havia saido para proteger seu avatar nesta terra!



-Vocês perderam cavaleiros de ouro, mesmo que quisessem me acertar com tudo, sou agora uma entidade sem corpo físico. Admito que estou ferida nessa forma por causa aos ataques que vocês provocaram em meu avatar, mas nem eu posso ataca-lo e nem vocês podem me atacar. -diz Perséfone em sua forma espectral.



-Você errou Perséfone... -diz Dincht com grandes dificuldades. -Meu cosmo evoca o cosmos dos mortos, pois o fogo-fátuo é quando o cosmo em demasia de um ser que morreu extravasa por seu cadáver, essas são as chamas que eu utilizo são os restos dos cosmos dos mortos que destroem tanto corpo quanto alma. Receba seu castigo, FOGO-FÁTUO!!!



Com um estalar de dedos uma fagulha roxa aparece que toma dimensões assustadoras. As chamas purpuras tomam conta de seu corpo, e ele avança em direção ao espirito real de Perséfone, mas ela não se mexe, muito pelo contrario, Ela da um passo na direção de Dincht e de peito aberto recebe as chamas espirituais de Dincht.



Ela percebe que não é só o cosmo do cavaleiro de câncer que nutrem aquelas chamas, mas também os cosmos de vários mortos durante a guerra. Ela entende o erro de tudo, tanto por parte humana e tanto por parte divina, vê que a morte que seu marido anseia espalhar não tinha significado bom a humanidade e somente a ele próprio. E ela tinha razão, essa guerra mudou algo definitivamente, e não foi na humanidade, mas sim os seus próprios pensamentos, e com os humanos com poder de matar deuses serão vistos com outros olhos pelos deuses, mas ela não sabe como vai mudar... E uma coisa que ela errou foi que as flores ficam no final para coroar os vencedores e consolam os perdedores...



-Câncer, cuide de meu avatar humano, ela não teve nada haver com essa guerra. - Ela solta a mensagem enquanto sua própria alma aceitava a destruição das chamas purpuras. Dincht, arrependido por atacar uma deusa que era devotada a vida vê que tudo que pode oferecer é a paz de espirito para ela. O cavaleiro de Câncer acena afirmativamente com a cabeça, e ao ver isso Perséfone solta um doce e singelo sorriso! Desaparecendo nas chamas...



Dincht pega o corpo de Perséfone e vê que a garota estava viva, escoriada mas viva, Dincht fecha seus olhos e agradece a duas deusas: Athena e Perséfone. O que também o faz chorar sobre a menina.



Aurus e Lithos finalmente conseguem forças para se levantar, e vêem o corpo de Perséfone nos braços de Dincht, e não sente mais o cosmo de Perséfone, mas sim um cosmo de humano comum. Aqueles que eles juraram proteger.



-Esta tudo bem Dincht? - Diz Aurus colocando a mão no ombro do amigo.

-Não. -Dincht levanta com a garota em seus braços. -Temos que achar um lugar seguro para ela, e em seguida temos um Deus para matar. -Aurus vê que sua péssima mania de otimismo contagiou Dincht que interpreta sua resposta como um quase tudo bem.



Lithos sorri com aqueles traços de amizade entre os dois apesar de tão diferentes, ao contrario de seus mestres. Ela percebe uma única flor no campo de morte que Dincht fizerá, uma rosa purpura. Sentindo um pouco do cosmo de Perséfone. Lithos começa a pensar com ela que as flores não são uma existência só para ser apreciada, mas sim para se inspirar. Esperava ela não morrer para continuar errando em seus julgamentos e aprendendo com eles, mas isso era uma coisa que ela não podia controlar.



Os três cavaleiros aureos olham em direção ao templo principal de Hades. No olhar de cada um era possivel ver apenas uma coisa em comum, a sua determinação!!! Mesmo carrengando honra, bondade ou violência nos mesmos...

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