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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Apenas Mais Um Sonho

Os cavaleiros Altair de Águia e Lucian de Fênix, chegam no castelo de Ônix de onde o mestre Zion veio, os sinais de combate são evidentes mesmo para não-cavaleiros. Há vários cadáveres espalhados ao longo do caminho para o salão principal, os quais os dois cavaleiros de bronze seguem com extremo receio que só não é superado pela curiosidade de saber quem é o dono da lâmina vítrea.

Altair e Lucian depois de muito tempo acabam chegando no salão principal. E á estavam os cavaleiros de prata mortos, Altair vomita por não aguentar aquela cena. Ele não aguentava mais ver os cadáveres de seus companheiros mortos e jogados por ai. Lucian parecia já esta mais acostumado com os cenários de guerra e morte, já que em sua terra natal essa cena não chegava a ser raridade mas nem por isso ele estava menos horrorizado com aquilo!

Mas não havia uma alma viva naquele lugar, não havia o menor dos cosmos no local, mas apesar disso ao contrário que acontecia com o lado de fora, que tinha o cheiro da morte e de cadáveres em decomposição, o cheiro é de flores adocicadas. O que muito estranho naquele feudo de morte, mas eles não vieram contabilizar os mortos mas sim encontrar o ser que salvou Altair e quem sabe outras vidas.

Porém ele viram um brilho quase que celeste vindo de uma das várias torres do castelo, o que não era comum já que eles estavam em plena a madrugada, e com um eclipse acontecendo ao mesmo tempo. Altair e Lucian tratam de ir a torre que emana tal brilho.

Chegando a devida torre, os dois cavaleiros encontram-se com a mesma espada que salvara a vida de Altair. Lucian nunca viu uma arma aquela aparência, não parecia ser fabricada pela mão dos homens, até mesmo as poderosas armaduras de ouro ficariam ofuscadas pela beleza de tal peça. Mas onde estaria seu dono, perguntam-se os dois cavaleiros.

Até que uma figura quase que mítica surge com uma capa cobrindo totalmente seu lado direito, com cabelos loiros e uma armadura idêntica a cor de sua espada. Parecia uma das reencarnações de Afrodite por sua imensa beleza, mas ao contrario da deusa da beleza. Esta é uma guerreira, pode-se ver o olhar guerreiro em seus olhos de um azul que quase se aproxima do branco.

-Não sabia que traria companhia Cavaleiro regido pela nossa constelação de Águia. -diz com uma voz que não poderia ser esquecida tão facilmente por simples almas mortais, como um sussurro em uma brisa primaveril.

-Quem é você? -pergunta Lucian tentando não julgar-la por sua aparência, já que ela podia ser muito bem uma serva de Hades.

-Meu nome não importa, cavaleiro imortal de fênix, o que apenas importa são as revelações do motivo sobre essa guerra santa. Mas se deseja dar-me um nome, refira-se a mim como May de Luar. -diz a amazona que esta a frente deles.

-Qual o seu objetivo afinal? Você é amiga ou inimiga? -pergunta Altair temeroso por saber o poder da espada.

-Amiga ou inimiga? Isso são termos relativos meu caro cavaleiro, sou uma protetora da humanidade mas também sou inimiga de sua amada deusa. -diz May.

-Como você pode quer proteger a humanidade se você é inimiga da nossa Deusa Athena? -indaga Lucian.

-Tenho meus motivos, mas meus motivos não importam nesse exato momento, o mais importante é que essa sera a última guerra contra Hades. -ao dizer isso Lucian e Altair enchem o peito de alegria já que os cavaleiros de ouro conseguiram matar Hades.

-Errado! Eles ainda não derrotaram Hades! -diz May.

-Então como você nos afirma que esta sera a última guerra contra Hades se ele ainda não foi vencido? Por acaso você pode ver o futuro? -pergunta Lucian.
-Não jovem cavaleiro, não tenho dons oraculares, mas sei que essa sera a última guerra por que assim decidimos. -diz May.

-Como assim "nós decidimos"? -diz Altair não entendendo mais a situação.

-Simples! O tempo da vontade divina acabou! O tempo em que o destino da humanidade era controlado pelo capricho dos deuses tem como marco final esta batalha. Aquele que tem o poder de subjugar todos os deuses está preste a voltar mas seu nome não pode ser pronunciado ainda. -diz May.

-Então o por que de toda essa guerra? Por que tudo isso? Se a vitória é certa por que tanto sofrimento? -diz Altair que cai de joelhos, já que com esse fato, a morte de seus amigos e de sua amada poderia ter sido evitada.

-Por que o sangue precisa ser renovado dos cavaleiros de Athena, as peças ainda não estão no lugar. Desta guerra apenas sobreviveram nove cavaleiros. Entre eles esta você, Altair de Águia. Você coordenara as novas peças. -diz May.

-Então minha morte e o destino de todos nós já estão traçados. E como vocês se acham capazes de tirar o nosso destino da mão dos deuses e tomar para vocês, isso é inadmissível!!! -grita Lucian com ódio de May. -No que vocês são diferentes deles!!!

-Nós daremos a humanidade pela primeira vez o seu próprio destino em suas mãos. Pela primeira vez vocês terão o livre-arbítrio pleno. -diz May.

-E quem lhes disse que nós não demos o nosso destino na mão de Athena? Quem lhes disse que não preferimos entregar nosso fardo aos deuses que são mais capazes de decidi por nós! -diz Lucian.

-Pobre Fênix. -diz May com sério pesar. -É mais humano com sua alma dobrada pelo deuses. E você Altair? Tem a mesma idéia de fênix?

-Não me interessa o que você deseja ou quer matar, nunca conheci Athena, nunca soube o por que de servimos a humanidade.-diz Altair ajoelhado e socando o telhado da torre enquanto fala. -Tudo que tive foi meus companheiros como meus irmãos, tive Alexia como amor, e os cavaleiros de prata como pais. E VOCÊ TIROU ISSO DE MIM!!!

O cosmo de Altair se eleva como da vez que lutou contra Quimera, seu ódio alimentava seu cosmo. Lucian nunca sentira tanto ódio vindo de uma única pessoa só, mas ele sabia porque Altair estava assim.

-EU QUE VIA VOCÊ COMO UMA SALVADORA!!! MAS NA VERDADE NÃO PASSA DE UM MONSTRO PIOR QUE O QUIMERA!!! VOCÊ É UM DEMÔNIO PIOR QUE HADES!!! -Grita Altair o máximo que pode.

Altair concentra toda a energia gerada pelo seu ódio no seu golpe mais poderoso. O Lampejo da Águia. Lucian não sente o cosmo de May mas não sabe o porque mas tenta deter Altair, mas é tarde. Altair é mais rápido que Lucian e voa em direção a May que não esboça nenhum movimento, nem de defesa e nem de ataque, ela age como se estivesse um adulto fica decepcionado com uma criança.

Lucian não acredita, o golpe que Altair transferiu foi certeiro, ela nem sequer se moveu pela velocidade de Altair, mas o golpe não feria May; muito pelo contrario. O punho direito de Altair esta sangrando, cada osso de sua mão parece ter quebrado em mais de seis fragmentos. Altair recua não acreditando naquilo, seu ante-braço da armadura não existia mais era como se nunca tivesse existido!

May com um simples movimento de braço joga Altair para uma outra torre ali próxima. Era a vez de Lucian atacar com sua Ave Fênix, o fogo que acumula em seu punho toma toma de seu corpo dando a forma de uma fênix as chamas. Novamente, May não esquiva do golpe. Apesar do poder crescente de Fênix ele ouve ao invés do som das chamas consumindo sua oponente, ele ouve apenas as seguintes palavras:

-Você não é necessário para nossos planos, fênix.

O próximo movimento é de May, uma luz azulada brilha em seu olhos Lucian vê o poder dela se manisfestando mas não entende o que é já que ainda não consegue sentir o cosmo dela. Quando percebera era tarde demais. Seu corpo começara a virar pó de estrela, por mais que ele tente lutar não pode evitar os efeitos desse golpe. O corpo dele fora totalmente transformado em pó de estrelas.

Quando May se vira para a direção que jogara Altair, ela é simplesmente atacada por milhares de meteoros que chegam a por um instante a ultrapassar a velocidade da luz. Nem ele mesmo acreditava, ele chegara ao sétimo sentido, mas não o dominava plenamente. Isso que diferenciava os cavaleiros de ouro entre si, o domínio do sétimo sentido. Altair esperava que a tivesse pelo menos ferido gravemente, pois um golpe desse poderia ferir até um dos cavaleiros de ouro.

Mas May estava lá, intacta, nem ao menos seu manto que recobria seu lado direito fora rasgado? Será que ela mesmo seria um dos anjos que querem a morte dos deuses. Já que essa não seria a primeira vez que isso acontecia na história da humanidade. E ainda mais que a mão esquerda dele estava doendo muito, ele tinha que se concentrar na luta mesmo com a dor insuportável que sentia!

-Não cometa o mesmo erro de Fênix, Altair, seu destino será capaz de mudar a humanidade definitivamente, uma história sem deuses. -diz May.

-Acho que você não conhece muito bem os cavaleiros de bronze e suas armaduras. -diz Altair.
-Não entendi muito bem sua observação. -Fala May.

-Nós os cavaleiros de bronze somos a requisição mínima para se tornar cavaleiros, mas para servimos aos cavaleiros de prata e de ouro melhor, nossas armaduras tem habilidades únicas, como as correntes de Andrômeda, o escudo do dragão...

-Ainda não entendo o que você pretende me contando essa história! -diz May.

-ASCENSÃO DA FÊNIX!!!

Era só para ganhar tempo até que a armadura de Fênix voltasse a vida, junto com seu cavaleiro. Esse era o poder da armadura de fênix, voltar intacta do portão do mundo dos mortos, mas parecia que o golpe surtira efeito contra ela, já que a própria ascensão de fênix cria uma fênix gigantesca e fogo que cai com tudo em cima do oponente, causando uma explosão sem igual. Altair e Lucian são jogados em direções opostas, mas tudo leva a crer que o golpe funcionara plenamente.

A fumaça resultante do golpe paira sobre o ambiente. Mas com o seu dissipar, uma dura e cruel realidade também se revelava; May esta lá, intacta! Apenas seu manto fora destruído, mas que mostrava o resto de sua armadura, parecia que uma sobra cobria a parte alva da armadura, como acontece em um eclipse.

-Cada vez mais vocês me desapontam. -diz May.

-Ora sua ... -diz Lucian de Fênix. -Mas você não pode me matar por que a cada vez que eu morrer a minha armadura me dara forças para voltar mais uma vez! E você mesmo disse que não pode matar Altair por que ele faz parte do plano de vocês.

-Quem lhe disse que eu não posso mata-lo, cavaleiro de fênix! Nós podemos tudo que quisermos, inclusive matar o que não pode ser morto! -diz May. -E como prova você sentira isso na própria carne!

Neste momento, os olhos de May brilham no mais profundo azul, ela aponta o dedo em direção de Lucian proferindo as seguintes palavras:

-Palavra do Poder: Desalmado.

Ao acabar de dizer essas palavras, Lucian não sente nada, até estranha o que aconteceu, quando ele procura com o olhar Altair, ele esta ajoelhado chorando mais uma vez, e elevando seu cosmo ao máximo. Ele não entende o que acontecerá.

-O que você vez? -pergunta a Lucian

-Como eu disse, nós temos o poder de fazer o impossível se tornar possível! O poder de fazer milagres, olhe para baixo e veja. -fala May

Lucian não crê no que vê. O corpo dele esta inerte no chão, mas ele não acredita que esteja morto. Acha que esse golpe não é nada mais que um variante de sua ilusão diabólica. Mas era impossível ser tão perfeita. Sim ele estava morto!

-Espanta-me ver alguém que não sabe que esta morto. -diz May, sem Altair perceber com quem ela falava.

-O que você pretende fazer? -pergunta Lucian.

-Não é obvio? Se eu acabar com seu corpo, a armadura iria restaura-lo junto com ela própria, mas se eu destruir sua alma não haverá volta. O guerreiro imortal estara morto! Irônico não? -diz May

-Não, isso não é possível! -Grita Lucian sem poder ser ouvido.

-Sabe o que é o pior? É que você nem vai poder ir para o inferno pois sua alma não existira mais! Adeus Fênix.

May coloca as mãos como alguém que se põe a rezar, a densidade de poder era incrível mas não se podia sentir o cosmo dela ainda, era se como ela não existisse. Lucian é tomado por um desespero sem igual, ele que fora treinado para nunca morrer em combate, com as garantias de uma morte natural, ele encontrara um fim precoce.

-Ruptura de alma

Ao acabar de dizer essas palavras, May desfaz sua posição de mãos, fazendo que a própria alma de Lucian de engolisse. Na alma de cada cavaleiro ainda vivo podia se ouvir o grito desesperado de Lucian, inclusive os cavaleiros que estavam no inferno!

-Minha Deusa!!! O que você é? -diz Altair, vendo que nada pode dete-la.

-Sou uma das servas do libertador. Mas acho que você não podera se lembrar de nosso encontro. Nulificação Total. - Um raio atravessa o cranio de Altair sem danifica-lo, era um golpe similar ao da Ilusão do Príncipe das Trevas, mas ao contrario desta técnica que domina a vontade de uma pessoa totalmente até que ela veja uma morte. Essa apaga totalmente a mente da vítima fazendo que o atacante crie novas memorias ou apague as antigas.

May distorce a mente de Altair fazendo-o crer que lutara contra um espectro que teve seu corpo feito em pó com um golpe mas que matou fênix antes. E que no futuro ele não queria que isso acontecesse novamente, e selecionaria os cavaleiros mais poderosos para defender a humanidade, mas que ele mesmo desistiria de ser um cavaleiro...

Ao terminar, Altair desmaia e fica por la mesmo, enquanto May da-lhe um beijo de boa noite...

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