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Se nada mais der certo pra mim, pego esse computador bato na cabeça do meu patrão até ele desmaiar, depois roubo um caminhão e dirijo a noite toda como um prisioneiro fugitivo, aí vou para a amazonia onde começarei vida nova com uma criação de peixes voadores...
"Quando a humanidade erra, os Deuses tratam de puni-la com morte, praga, fome e guerras; mas e quando os Deuses erram? Quem os pune? E que tipo de punição eles terão?"

-Bem-vindos a Saga dos Assassinos de Deuses

Capitulo 15.5 - As Mesmas Asas





















Nota do Autor: Devido grande ameaças e subornos por parte de alguns leitores de “Versos Perdidos: A História de Câncer e Sagitário”, agora há um único extra (por enquanto...) o capitulo 15.5 que vai contar a história de um encontro inusitado de Aurus de Sagitário.



15.5 – As Mesmas Asas

-Como você pode nos combater com tanta facilidade? Nós, os espectros de Hades, os mais poderosos guerreiros do mundo dos mortos, e estamos sendo derrotados por um ÚNICO cavaleiro de ouro. -Rockylan de Golem, a estrela terrestre da fortaleza chorando em desespero, e caído no chão impotente sem poder se levantar por causa do pé do cavaleiro de Sagitário o prensa no chão.

-Por isso que vocês estão mortos, fracos desse jeito não tem como vocês durarem muito tempo vivos. Precisa de muita determinação e vontade pra estar vivo, afinal vocês estando mortos significa que vocês são fracos e perdedores! -Aurus não cansa de humilhar o espectro, o único “vivo”, pois tinham aproximadamente sessenta espectros mortos. -“Aqueles que atravessarem esse portão devem abandonar a esperança”, que piada. Isso deve ser porque os únicos que as tem, são os destinados a matar Hades, ou vai dizer que não?!

Rockylan não se atrevia a responder, era humilhação demais para um espectro como ele; ser derrotado por um único cavaleiro de ouro. Aurus não tinha muitos ferimentos, não para quem encarou um verdadeiro batalhão de espectros, o guardião da casa de Sagitário estava com seu sangue fervendo devido a luta. Uma guerra santa que ele nunca mais veria igual, ele seria cantado como uma lenda. Até que sente três cosmos ameaçadores indo em direção aos cosmos de seus companheiros.

-Parabéns, realmente estou muito feliz. Bom ver que você ficou poderoso o suficiente para se tornar um cavaleiro de ouro.

Aurus estremece, a voz que lhe assombrava cada noite de sono e algumas vezes em que sua mente relaxava. O ranger da armadura causado pelo tremor corpóreo de Aurus era estridente e continuo. Aurus sabia da possibilidade de encontra-lo no reino de Hades, mas depois de tanto tempo que essa guerra santa se iniciou tinha a certeza de não encontra-lo mais.

-Aurus, tremendo só por ouvir minha voz? Certas coisas não mudam. -A voz se aproximava, junto com passos metálicos, passos firmes e decididos assim com a voz a qual lhe pertencia.

O tremor de Aurus já era visível, a batida onomatopéica da armadura que agora era uma balada aos ouvidos do ser atrás de Aurus.

-Tem tanto medo assim de seu pai, Aurus de Sagitário. -A pessoa coloca a mão no ombro do cavaleiro de Sagitário, até que num movimento brusco e único, Aurus ataca seu oponente com um soco direto na boca. O seu tremor não era de medo, mas sim um misto e euforia e ódio.

-Eu? Medo de você? Estou feliz de encontra-lo. Pai!

O homem caido era idêntico ao cavaleiro de Sagitário. Ambos de cabelos castanho escuro, com olhos beirando ao dourado com uma linha esverdeada na íris, mas não era somente o rosto, o mesmo porte físico, os mesmos trejeitos, o mesmo olhar. Somente alguns anos a mais no homem caido os diferenciava como pessoas; além da armadura, que a do pai de Aurus tinha o toque de Hades. Com traços mais ponti-agudos, asas como a de um morcego, além do próprio ferro-frio, o metal que era feito as suplicies dos espectros.

Um reencontro que ambos ansiavam encontrar, tanto Aurus quanto Hector. Se a crença popular de que quanto mais duas pessoas se parecem mais elas se odeiam, Aurus e Hector, pai e filho eram o exemplo mais puro daquilo. Era um ódio que fazia o Tártaro um lugar familiar, até mesmo Rockylan se sentia intimidado na clima de hostilidade familiar, sem falar do cosmo que ambos exalavam. Era assustador, mesmo para um espectro.

-Você mudou muito sua atitude meu filho, achava que você iria chorar -Hector, o espectro de Sagitário se levantava e limpava o filete de sangue que escorria de sua boca graças ao soco do filho. -Nem achei que você teria a competência de se tornar um cavaleiro de ouro, e muito menos me suceder.

-Pra falar a verdade, eu não herdei apenas sua armadura e suas feições, mas também herdei seu ódio; mas eu o domino e o libero; e não sou dominado como você foi. -Nos olhos de Aurus não havia medo e nem ódio naquele momento. Havia apenas certeza.

Dois cavaleiros que tem seu próprio ódio como motivação e razão de existência, os mesmos olhos, o mesmo poder e as mesmas asas.

O primeiro ataque veio de Hector que socava o abdômen de Aurus uma única vez, fazendo que as pedras tras de Aurus se movessem com o forte impacto. Um longo espaço de tempo para uma luta houve uma parada de movimento, como se a luta estivesse ganha; mas houve um segundo golpe, de igual potência mas em sentido contrario. Era Aurus que acertava o abdômen do pai, ambos se olhavam com o mesmo olhar feroz, e a sequência de golpes aumentava em intensidade e força, e diminuía em seu espaço de tempo.

A força dos golpes de ambos os sagitarianos eram tão forte que alguns cadáveres dos espectros que Aurus havia derrotado começavam a sair da área de combate , exceto um que era Rockylan de Golem que por seu grande peso aliado ao peso de sua suplicie, apesar disso ele tentava ficar no chão com a pressão dos golpes da batalha que ocorria ali. Ele pensava em sair correndo em pedir ajuda aos juízes, mas um sentimento de medo e curiosidade o impedia de se mover, afinal esses dois tinham força de um juiz do inferno. E se acontecesse o pior, e os cavaleiros de Athena, ele seria o único a presenciar essa luta épica.

A luta continuava, Aurus e Hector não esquivavam de nenhum dos golpes que recebiam, chegavam a fazer questão de receber cada golpe de seu oponente. Ambos se preocupavam mais em causar dano do que evita-lo em sim mesmo, o objetivo de cada um era fazer o seu punho atravessar o corpo do adversário.

Até que um dos golpes coincidiu, o ataque de Aurus fora ao mesmo tempo de Hector, fazendo um acertar o punho do outro. E tamanha era a força do golpe que ambos recuaram com o impacto, tendo que se agarrar com a mão livre no chão para conseguirem parar. Param o suficiente para voltar ao ataque voando baixo em direção ao outro.

Ambos se prendem um golpe, segurando o golpe da mão direita de seu oponente com a sua mão esquerda, forçando até o outro ceder. O choque de cosmos eram visto como relâmpagos, purpura e áureos fazendo uma redoma entre os dois combatentes.

-Se seu cosmo é nutrido pelo ódio que você nutre por mim, vejo que ele não é tão grande assim. Com esse nível de cosmo você não é capaz de me derrotar, o que dirá Hades. -Diz Hector para o filho num tom de desafio e depreciação. -Vamos me mostre do que suas asas são capazes!

-Pressa de morrer velho? Estou apenas curtindo o nosso reencontro e ter o prazer de arrancar membro por membro seu. -dizia Aurus sorrindo e acompanhando a força do pai em seu entrave.
Num movimento simultâneo, ambos largam a mão ofensora e se empurraram para longe, apenas para ambos utilizarem o mesmo golpe.

-TROVÃO ATÔMICO!!!

O som unissoro da entonação do golpe era o equivalente o golpe em si. Ambas voz de trovão, entoando o mesmo golpe. Uma densa energia que ataca o oponente de forma direta e explosiva. O espectro da estrela da fortaleza olhava aquilo perplexo, era como ver alguém lutando contra um espelho, e o ver o reflexo do mesmo revidando. Nada menos que a destruição de seu oponente saciaria todo aquele ódio, nem um dos lados iria desistir.

Até que Aurus vê flechas saindo de Hector, era o golpe mais poderoso de um cavaleiro de Sagitário, a Destruição Infinita sendo usada em conjunto com o trovão atômico?!

Aurus abandona o seu trovão atômico e sai da trajetória dele, o qual quase acerta seu ombro; mas as flechas ainda o perseguiam. Saltará para trás e com o impulso das suas asas ganhava mais velocidade, mas não o suficiente para escapar do golpe. O impacto das várias flechas e enorme, sobre aquela velocidade, no mínimo ele estaria com uma costela quebrada.

-O que você disse mesmo sobre arrancar membro por membro, meu caro filho? -Hector sente um peso recair sobre o ombro direito, sobre ele estava um ante-braço revestido de uma armadura dourada. Aurus estava equilibrado na ombreira do suplicie de Sagitário de seu pai e com uma densa energia em sua mão direita. Tudo que Hector pode fazer foi dilatar as pupilas em tamanha surpresa.

-Come isso, papai. TROVÃO ATÔMICO!!!

O golpe pega em cheio em Hector, a força do golpe é tamanha que Aurus é jogado para cima. Os destroços deixados levantam uma fumaça que cobre a visão de Aurus, enquanto ele plana calmamente até o chão.

-Eu disse que eu ia arrancar membro por membro seu! Além de velho está ficando surdo ou burro? - Aurus era como a própria reencarnação da auto-confiança.

-Mas como você escapou da minha combinação de golpes? Quase ninguém escapa! -Hector sangrava em grande quantidade e com parte da suplicie de Sagitário destruída

-Ai que está a chave, eu já vi esse golpe sendo usado por você. No dia que você morreu, Clair de Câncer fez a mesma coisa ou vai dizer que não lembra?! -Aurus faz a memória de Hector voltar há alguns anos atrás. Realmente, Hector lembra da cena de onde Aurus aprendeu; realmente aquele golpe era a assinatura de Clair.

Aurus era mais veloz que o pai e não somente isso, não só sabia os mesmos golpes como também sabia como evita-los. Aurus parecia ter esperado esse momento toda a sua vida, devotava sua existência num combate previsível, onde as variáveis estavam sobre domínio do cavaleiro de ouro.

-Você orgulha sua linhagem, meu filho. -Hector forçava-se a ficar de pé, tendo como principal ponto de apoio para se manter em pé, as pernas arqueadas e os ossos de suas pernas, num equilíbrio que poderia ser abalado a qualquer momento. -Mas você ainda não é um cavaleiro de Sagitário completo.

-É, isso você tem razão. -Aurus apertava os punhos e falava cabisbaixo. -Falta eu matar o antigo cavaleiro de Sagitário.

Numa velocidade anormal, Aurus investe contra o próprio pai. Hector não acredita no vigor físico do filho e em sua velocidade, nesses dois quesitos Aurus era superior a Hector. O golpe atinge o ventre de Hector, que não conseguia se mover direito devido aos seus ferimentos, o fez sair alguns centímetros do chão. E houve um segundo golpe, no mesmo lugar, tipo e intensidade. Fazendo pairar mais distante do chão.

Hector não acreditava que o filho podia infligir tantos danos a ele, sendo que seu traje era feito de ferro-frio. Ele podia sentir o toque da armadura de Sagitário em seu estomago, e tentava se decidir se ele gostava ou não de tocar a armadura de Sagitário de novo; mas a dor parecia maior que a saudade do status de cavaleiro de ouro.

Com a mão do primeiro golpe dado por Aurus na sequência, ele agarra o rosto do espectro de Sagitário e o impacta no chão, mesmo se Hector quisesse gritar de dor não poderia pois a boca de Aurus estava a tampando com a sua mão. E começará a arrasta-lo pelo chão, fazendo questão de passar pelas pedras mais afiadas que podia encontrar.

Quando Aurus estava satisfeito de arrastar Hector pelo chão o levantou com a mesma mão que o segurava e aplicou-lhe um no rosto que o fez cair longe de Aurus. O sorriso de Aurus era um misto de prazer com satisfação com lampejos de ódio, senão fosse a própria armadura de Sagitário, seria difícil distinguir quem estava do lado de Athena e quem estaria do de Hades.

-Afinal, porque você esta aqui, pai? -A ênfase que Aurus dava a palavra pai seria como a palavra escória, ou maldito. -Achava mesmo que iria me deter? Faça-me o favor, seu objetivo real era esse?

-Não. -Hector se levantava com dificuldade, sentia cada osso no mínimo deslocado, tirando as costelas que já haviam perfurado o pulmão esquerdo. -Vim aqui fazer de você um cavaleiro de ouro completo.

-Quer dizer que o fato de eu ser mais poderoso que você e portar a armadura de ouro de Sagitário não basta? -Aurus se permitia uma conversa com seu pai, de igual para igual, coisa que ele nunca tiverá enquanto seu pai estava vivo. -Quer dizer então que tentar me matar, matar sua melhor amiga e matar sua mulher é ser um cavaleiro de ouro completo?

-Eu nunca ameaçaria Dailah! Nunca!!! -Após Hector gritar, uma farta porção de sangue salta de sua boca sem seu controle.

-Sim, ela foi encontrada no Cabo Sunion, morta com diversas perfurações. Perfurações de uma destruição infinita. -Aurus andava em direção do morto-vivo que estava a sua frente. E o agarrava pelo pescoço com os olhos calmos como o anuncio de uma tempestade. -Agora me responda, como você pôde ter me odiado se tudo que eu queria era ser como você? Como você pôde ter me amado se tudo que você me deu foram feridas abertas? Só há um culpado pela minha auto-destruição, e é VOCÊ!!!

O momento de fúria de Aurus voltava aos seus olhos. Acumulado uma energia fora dos padrões de qualquer cavaleiro que já usara a armadura de Sagitário, ele desferia a sua destruição infinita a queima-roupa em Hector, provocando inúmeras perfurações no corpo do espectro de Sagitário.
-Era assim que o corpo da minha mãe foi encontrada. -Aurus largava o corpo de Hector como um trapo pesado, e começa a voltar-se para a direção dos três cosmos malignos que bloqueavam os cosmos dos cavaleiros de ouro.

Aurus começava a andar em direção aos seus companheiros, pois sentia que o cosmo de Dincht e outro tinham passado, e outros três cosmos tinham ficado para lutar contra o ser que os bloqueava. Foi uma péssima ideia começar a matar todos os espectros que ele encontrava, desde a luta contra aqueles três.

Até que ele subitamente para, por causa do cosmo que crescia atrás dele e pelo sonoro ranger de uma armadura quebrada se movendo.

-Porque não simplesmente não morre? É mais fácil, feche os olhos e descanse. Logo, esse mundo não existirá mais. Deixe de insistir, deixe de existir. -Aurus era o vitorioso, apesar de poder ter seu encontro com seu pai, seu ódio ainda era crescente, pois enquanto ele vivesse, parte de Hector ainda iria viver.

Dessa vez o cosmo era de uma irradiação áurea, não o purpura maligno de um cosmo corrompido. Havia algo muito errado, Aurus virava a cabeça lentamente vendo seu pai carregando uma flecha áurea e exalando o mesmo cosmo áureo de outrora.

Aquilo era o que faltava a Aurus ser um cavaleiro de ouro de Sagitário completo, a flecha da justiça de sagitário. O golpe derradeiro e definitivo dos cavaleiros de Sagitário. E parecia que Hector estava obstinado para terminar o serviço que ele deixou de completar, Aurus se volta ao antigo cavaleiro de Sagitário num olhar desafiador duvidando que o mesmo fosse capaz de acertar eficientemente aquela flecha nele.

Num curto momento, ambos lembraram de como tudo aquilo começou, desde as juras de ódio de Hector, as tentativas falhas de assassinato, os treinamentos que quase resultaram em morte, a morte do antigo cavaleiro de Peixes e a morte de Hector e Clair... Até a flecha áurea sendo apontada para Aurus. Não era a primeira vez, mas com toda a certeza seria a última.

Os olhares idênticos se cruzaram novamente depois de reviverem todo seu ódio passado, alimentando mais ainda o ódio presente. Aurus concentra grande parte do seu cosmo numa possível ultima destruição infinita que ele faria questão de dar jus ao nome do golpe.

-FLECHA DA JUSTIÇA DE SAGITÁRIO!!!

-DESTRUIÇÃO INFINITA!!!

Ao mesmo tempo os golpes foram entoados, as flechas da Destruição Infinita pareciam desviar da rota da flecha de Hector; ao que parecia Aurus aceitava a sua morte naquele momento, desde que Hector também morresse.

Mas algo que não devia acontecer aconteceu...

A Flecha da Justiça de Sagitário passa pela face esquerda de Aurus e continua sem lhe fazer o mínimo mal, Aurus virando o olhar acompanhando a flecha, que na verdade estava sendo apontada para o espectro que Aurus havia deixado vivo, Rockylan de Golem.

Ao acertar o espectro metade de seu tronco e seu braço direito haviam sido consumido pelo golpe. O próprio espectro não sabia o que tinha acontecido, só tinha visto uma luz dourada que indo em sua direção que lhe feria a visão como olhar para o sol.

Aurus voltava o olhar para Hector e seu golpe já havia o atingindo em cheio, agora ele era apenas um cadáver inerte no chão. Aurus tenta caminhar até ele, mas a escuridão começava a tomar conta de sua visão, ele perdia a consciência lentamente. Caindo devido a todo gasto de cosmo daquele golpe.

Porém houve uma testemunha daquele encontro, Aistar de Harpia que sorria levemente após o termino daquela luta. Como se o que ele esperasse acontecesse do jeito que ele queria.

-Agora é hora de ver como estam os outros invasores. - E numa sombra o espectro desaparecia deixando Aurus inconsciente

Um comentário:

  1. eu simplismente amo essa luta , gostei da luta de auros contra aqueles tres espectros e contra persefone foi legal , mas essa deu pra ver e sentir o real poder dele , asism como sua personalidade muito bom

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